Os problemas de alergia são muito comuns em nós humanos, mas os pets, em especial os gatos, não estão livres da exposição aos alérgenos que se encontram presentes no ambiente, nos alimentos, medicamentos e que podem incomodar o bichano, causando alergias.

Apesar de cada tipo de alergia possuir sintomas específicos, todos têm manifestações comuns. As reações podem ser diversas: coceira, manchas e inflamação da pele, feridas, erupções cutâneas, urticárias e perda de pelo, explica.

Por isso, se seu felino se coça ou se lambe em uma frequência maior do que o normal, pode se tratar de algum tipo de alergia.

Nesse sentido, falaremos sobre os principais tipos de alergias em gatos e como os tutores podem auxiliar na prevenção desta condição que afeta a saúde e qualidade de vida de muitos bichanos.
Confira a seguir, as dicas e informações para compreender melhor sobre as alergias em gatos.

Como ocorre alergias em gatos

Com a industrialização, a humanização dos felinos e o estilo de vida adotado na maioria dos lares, eles passaram a viver dentro de casas e apartamentos e se alimentar de rações, que muitas vezes não são de qualidade e contém ingredientes alergênicos.

Nesse sentido, o sistema imunológico tende a ter menos resistência e maior probabilidade de ficar sensível aos componentes alérgicos do cotidiano. Em geral, os felinos podem apresentar alergias a picada de inseto, produtos químicos, poeira, ácaros, e outros agentes que se espalham pelo ar e pelo chão.

Contudo, a mais frequente é a de origem alimentar. Ela acontece quando o organismo do pet entende que um ou mais ingredientes ingeridos não são adequados e precisam ser combatidos. Essa resposta imunológica excessiva pode ocorrer espontaneamente e em qualquer momento.

Os principais alimentos que os felinos costumam apresentar algum tipo de reação são:

• Carne bovina;
• Cordeiro;
• Frutos do mar;
• Milho;
• Soja;
• Produtos lácteos;
• Glúten de trigo.

Entretanto, outros aditivos e substância de comidas industrializadas, como corantes e conservantes, também podem dar origem a reações alérgicas. Por isso a importância das consultas ao veterinário, que saberá identificar com precisão qual o tipo de alergia daquele felino.

Outra curiosidade é que as alergias podem ser sazonais, como a alergia ao pólen, mais comum durante a primavera, ou apenas quando em contato com o componente alérgeno. Também podem se apresentar de forma frequente, ao serem associadas com a dermatite, uma doença genética que desencadeia alergias.

Sinais de alergia felina

A alergia em gatos apresenta alguns sinais que podem variar de acordo com o tipo, mas no geral, os peludos costumam apresentar reações como:

• Bastante coceira;
• Descamações;
• Vermelhidão;
• Queda de pelo;
• Perda de apetite;
• Perda de peso;
• Urticária;
• Diarreia;
• Vômito.

Vale ressaltar que as reações podem ser imediatas, dentro de poucas horas ou após dias. Além disso, o felino pode apresentá-las em qualquer fase da vida, mesmo que já tenha tido contato anterior aos componentes ou substancias alérgicas.

Tipos de alergias

Além da alergia alimentar já citada, outros tipos de alergias podem se apresentar frequentes nos felinos. São elas:

Alergia a pulgas

Quando o felino é picado por pulgas, a saliva que entra em contato com o corpo do pet pode causar uma reação alérgica, provocando coceira e incômodo.

Alergia ambiental

Os felinos podem desenvolver alergias contra diversos alergênicos ambientais, como o pólen, ácaro e o pó doméstico.

Dermatite

A dermatite é uma doença que desencadeia alergias a diversos fatores, sendo eles ambientais, alimentares e até mesmo emocionais, como o estresse. Por se tratar de uma condição crônica, os pets precisam de tratamento e atenção especial.

Diagnóstico de alergia em gatos

O diagnóstico da alergia nos peludos é feito em algumas etapas, e o médico-veterinário deve contar com a ajuda do tutor para o sucesso nesse momento.

Como prevenir alergia em gatos

A prevenção da alergia felina deve ser primordial para evitar o surgimento dessa condição e sua recorrência.

Além de manter o calendário de vacinas e vermifugação sempre em dia, para auxiliar na imunidade e anticorpos, os tutores devem se atentar a alguns cuidados que podem ajudar no processo.

Manter a higienização do ambiente é parte fundamental desse processo, além dos métodos tradicionais, como o uso de coleiras antipulgas, por exemplo.

Já os gatinhos com alergias alimentares devem ser condicionados a uma alimentação saudável e equilibrada. Para isso, os tutores podem optar pela ração hipoalergênica, produto elaborado especialmente para os bichanos com esse problema.

Nos dias de chuva, redobre a atenção para evitar que seu amigo fique molhado. A umidade pode ser a porta de entrada para o surgimento de fungos.

Mas, se o gatinho está com alergias devido a fatores emocionais, tente investir em alternativas que auxiliem na promoção do bem-estar felino, como o FELIWAY e enriquecimento ambiental.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as alergias em gatos, que tal agendar uma consulta para avaliar as condições do seu melhor amigo de quatro patas? Conte conosco para oferecer o melhor tratamento que ele merece!

O mês de abril traz consigo a cor laranja, iniciativa criada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais (ASPCA), em prol da conscientização e prevenção de maus tratos contra animais, sejam eles domésticos ou selvagens, grandes ou pequenos.

Para se ter ideia da seriedade do problema, um levantamento do Instituto Pet Brasil (IBP), realizado junto a 400 ONG’s de todo o país que trabalham no acolhimento de cães e gatos, mostrou que o Brasil possui quase 185 mil pets abandonados ou resgatados após maus-tratos, sob a tutela de organizações não governamentais (ONGs) e grupos de protetores. Desse total, 96% são cães e 4% são gatos.

Contudo, além deste grupo, os números são ainda mais assustadores, quando considerada todas as espécies, como cavalos, lagartos, hamsters, coelhos, entre outros.

Segundo a Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa) da Secretaria da Segurança Pública, as denúncias de maus-tratos a animais aumentaram 15,60% somente entre 2020 e 2021, de 13.887 para 16.042 casos.

Por isso, além de conscientizar a população de que os animais precisam de carinho e amor, é necessário compreender os cuidados necessários ao decidir adotar um bichinho.

Como cuidar de um pet com responsabilidade?

A campanha Abril Laranja, nos mostra a importância do cuidado, da responsabilidade e da capacidade de se ter empatia, compaixão e entendimento por outro ser vivo.

Este princípio, também conhecido como senciência, é um conceito capaz de avaliar e mensurar a qualidade de vida desses bichinhos, através das 5 liberdades do bem-estar animal. São elas:

A liberdade de fome e sede.

O primeiro requisito exigido para que um pet seja considerado feliz e saudável é ter a liberdade nutricional. Ou seja, garantir o acesso a comida e água na quantidade, qualidade e frequência ideais.

A liberdade de dor e desconforto

Para que um pet tenha qualidade de vida, é necessário proporcionar os cuidados que fazem parte da sua saúde de forma integrada, como a prevenção, diagnóstico, tratamento, vacinas, controle de parasitas e doenças.

A liberdade de expressar o comportamento natural

Neste requisito, é fundamental promover o comportamento natural do pet, de acordo com a sua espécie, bem como estimular através do enriquecimento ambiental e outras técnicas, ações que beneficiem a natureza, instinto e bem-estar.

A liberdade de medo e estresse

Não é só a saúde física que deve ser considerada, mas a mental e emocional também. É primordial que o pet viva em um ambiente de calma e tranquilidade, sem castigos e punições.

A liberdade da crueldade, abuso e maus-tratos

No Brasil, todo ato que provoque dor ou sofrimento desnecessários aos animais é considerado crime e deve ser combatido. Alguns exemplos englobam:

• Abandono;
• Trabalho excessivo;
• Falta de água e comida de forma regular;
• Permanência em locais pequenos, insalubres ou sem abrigo de sol, chuva e frio;
• Ferimentos, mutilações e envenenamentos;
• Permanência do animal em correntes;
• Privação de assistência veterinária quando necessário.

Ou seja, o conceito do bem-estar animal engloba todas as condições que promovam a sua saúde e felicidade, o contrário pode e deve ser combatido.

Como apoiar a causa?

Como cidadãos, todos nós devemos combater qualquer ato de violência contra animais. No Brasil, já existem leis que os protegem e garantem a penalização para quem comete esses tipos de crueldade. A pena pode chegar a até cinco anos de prisão, multas, e inclusão do nome do infrator no registro de antecedentes criminais.

Se você presenciou maus-tratos ou identificou que existem animais em situação de vulnerabilidade, denuncie.

Para isso, basta recorrer a qualquer órgão público, como Ministério Público, Ibama ou delegacias de polícia da sua região.

Assim, será possível evitar que mais um bichinho entre para as estatísticas e contribuir para a diminuição e o combate de maus-tratos.

É nosso dever amar, cuidar e proteger. Toda vida importa!

O mês de março é dedicado à cor azul-marinho, que representa um tema muito importante e traz um alerta para o cuidado com a saúde dos nossos pets: a prevenção de verminoses e de doenças gastrointestinais.

Vermes e parasitas intestinais são problemas recorrentes em cães e gatos, mas quando não tratados, podem trazer riscos à saúde do pet e dos tutores também.

Por isso, é fundamental conhecer as principais espécies, formas de transmissão, doenças mais comuns do trato intestinal, efeitos colaterais e, principalmente, as formas de prevenção e tratamento.

No post de hoje, falamos mais sobre isso. Você pode aproveitar para tirar as suas dúvidas abaixo, então continue lendo esse texto!

Como ocorrem as verminoses em pets?

As verminoses são um grupo de doenças provocadas por vermes parasitas que se alojam no organismo do pet. O intestino costuma ser o mais comum, mas eles também podem se abrigar nos pulmões, fígado e até mesmo no cérebro, gerando sérias lesões.

Existem vários tipos de vermes, contudo os mais frequentes em pets são os dos gêneros Ancylostoma e Toxocara, devido as suas patogenicidades e ampla distribuição geográfica.

As principais formas de se contrair as verminoses são:

• Quando o pet entra em contato com fezes ou objetos contaminados por fezes com ovos ou larvas de vermes;
• Através de um hospedeiro intermediário, como roedores, lagartixas, pulgas;
• De mãe para o filhote, através da placenta ou leite materno.

Os principais sintomas para identificar se seu bichano pode estar com verminose são a perda de peso, apatia, anemia, falta de apetite, vômitos constantes, fezes gelatinosas ou com sangue, e também coceira na região anal.

Contudo, é importante salientar que as verminoses nem sempre apresentam sintomas explícitos, em especial nos felinos, que costumam não demonstrar de forma visível quando algo não vai bem.

Por isso, para ter o diagnóstico preciso, é essencial contar com uma clínica veterinária, que realize os exames específicos para concluir a presença ou não de vermes.

O tratamento, em geral, é realizado através de vermífugos. Vale ressaltar que remédios vendidos sem receita podem não ter o efeito combativo contra os vermes. Portanto, para garantir a proteção efetiva, os remédios devem ser receitados pelo médico veterinário.

Como ocorrem as doenças gastrointestinais?

As doenças gastrointestinais ocorrem quando há alterações gástricas e/ou intestinais no organismo do pet. Elas podem surgir por diversos fatores, tais como:

• Ingestão de alimentos nocivos;
• Hipersensibilidade a alguns componentes;
• Presença de parasitas, vírus e bactérias;
• Falta de enzimas digestivas;
• Gastrite medicamentosa;
• Alergias;
• Estresse.

Tudo isso, pode levar o pet a apresentar diversos sintomas e complicações, como veremos abaixo:

Os sintomas mais comuns são a diarreia, cólicas e a perda de peso. Também podem ocorrer queixas não relacionadas com o aparelho digestivo, como dores nas articulações e lesões da pele. Outras manifestações são lesões na região perianal, incluindo fissuras, fístulas e abcessos.

As principais doenças gastrointestinais em Pets

• Gastroenterite aguda: inflamação ou infecção do trato gastrointestinal, principalmente do estômago.
• Colite: inflamação aguda ou crônica da membrana que reveste a parte central do intestino grosso
• Pancreatite: inflamação ou infecção do pâncreas. Causada por ingerir alimentos ricos em gordura ou sobras de comida, infecções, doenças ou traumas.

Não existe uma única causa do aparecimento de cada doença, podendo variar conforme cada pet, as análises e exames clínicos. Sobretudo, é importante alertar que o tratamento deve ser definido pelo médico veterinário.

O tratamento inicial se dá pelas alterações nos hábitos alimentares, quando os pets estão estáveis e sem grandes alterações nos exames de sangue. Outras alternativas são os probióticos, remédios antidiarreicos e, dependendo da gravidade, a indicação de corticosteroides, eficazes na eliminação das células inflamatórias da região gastrointestinal.

Como prevenir as verminoses e doenças gastrointestinais em pets?

A prevenção das verminoses está diretamente ligada a higiene. Portanto, algumas ações básicas e mudanças no cuidado diário com o bichano farão toda a diferença, como recolher as fezes do pet, manter a água sempre fresca e os recipientes limpos, além da limpeza do ambiente em que ele vive.

Outras ações englobam estar sempre atento a saúde de outros animais que os pets têm contato, bem como a higiene de espaços que têm acesso.

Já a prevenção de doenças gastrointestinais pode ser feita através da adoção de uma alimentação saudável e balanceada, que ajuda a evitar o surgimento de doenças intestinais. Além disso, promover a prática regular de exercícios do seu pet auxiliará no pleno funcionamento do organismo e, com isso, do intestino.

Outra ação primordial e indispensável para ambos os casos é levar o seu gatinho a um especialista que também irá solicitar um exame de fezes, que é um exame prático e fácil para ser avaliado e assim realizado o melhor tratamento.

Não se esqueça que amar um pet é se dedicar a mantê-lo sempre bem e saudável, livre de quaisquer dificuldades que possam debilitar sua saúde e bem-estar.

Simples ações podem ser grandes aliadas para poupá-los de complicações maiores e garantir a sua saúde e bem-estar por toda a vida!

Para muitas pessoas, o carnaval é a época mais esperada do ano. Contudo, muitos tutores ficam receosos sobre como aproveitar as festividades sem afetar o seu pet negativamente e fazer com que ele também faça parte e aproveite a folia.

Muitas cidades já contam com blocos e desfiles voltados para os pets no Brasil, além dos mais variados produtos e acessórios vendidos para ele se divertir junto com você.

Mas vale lembrar que nem todos os pets são iguais e gostam de festa. No geral, cães e gatos ficam muito agitados e desconfortáveis em ambientes de aglomeração, barulhos e pessoas estranhas para eles. Além de ser uma época que costuma ser calor, e o tempo quente os incomoda ainda mais.

Portanto, ao invés de levá-los para as programações de carnaval, você pode investir em alternativas para aproveitar a folia conforme a personalidade e necessidade do seu bichano. Contudo, é importante se atentar a alguns cuidados, mesmo que essa folia aconteça em casa.

Para tirar as suas dúvidas sobre isso, separamos as principais dicas para seu peludo. Boa leitura!

Identifique o comportamento

O primeiro passo é saber como seu pet se comporta normalmente quando sai da rotina ou quando há presença de muitas pessoas e barulhos desconhecidos no ambiente.

A maioria dos pets, em especial os gatos, não são tão sociáveis nesses casos; então, não seria interessante levá-lo com você para a folia. Isso evita aglomerações de pessoas desconhecidas no ambiente em que ele vive.

Não o deixe sozinho

Deixar o pet sozinho em casa para curtir a folia também pode não ser uma boa escolha, pois ele pode se sentir desconfortável devido às movimentações diferentes, barulhos fora do comum e a ausência de seu tutor nos horários habituais.

Por isso, o ideal é ter alguém que possa supervisioná-lo durante o período em que estiver distante, principalmente uma pessoa que seja conhecida pelo peludinho e que o deixe confortável em sua presença!

Evite barulhos

Evite expor seu bichano a caixas de som e barulhos muito altos, com os quais o pet não esteja acostumado. Os felinos possuem uma audição muito mais sensível do que a dos humanos, e isso pode assustá-los, além de deixá-los agitados. Por isso, o ideal é manter uma distância segura dos barulhos.

Ofereça conforto

Algumas situações podem deixar seu felino mais estressado, como é o caso da época de carnaval. Por isso, aproveite esse período para tranquilizar seu felino e deixá-lo o mais confortável possível. Algumas soluções podem ser úteis para ajudar nesses casos, como o Feliway, uma cópia sintética dos sinais químicos liberados pelos gatos e que auxilia no comportamento e proporciona bem-estar aos bichanos.

Fantasias

As fantasias e adereços fazem parte da brincadeira e, hoje, existem no mercado opções próprias para pets, pensadas especialmente no conforto e bem-estar deles. Além de deixá-los mais fofos do que já são, eles se tornam a atração da festa e se sentem parte da folia, mas lembre-se de usá-las somente se seu pet for acostumado a utilizar esses itens e se sentir confortável com isso.

Festa em casa

Outra opção muito viável é fazer a sua própria ‘folia’ em casa ou em um ambiente mais acolhedor, como os espaços próprios para pets. Assim, o seu peludo se sentirá mais confortável e poderá aproveitar do mesmo jeito, mas de uma forma adaptada para as necessidades deles.

Vai viajar? Confira as dicas!

Se o seu plano é viajar no carnaval e levar seu pet junto, não se esqueça de manter a carteira vacinal dele em dia e garantir a sua saúde e segurança. Para isso, conte com as soluções da clínica Katzen, um lugar totalmente especializado e pensado para felinos.

Outra dica importante são as cadeiras de transporte para pets, pois, além de proporcionar ao bichano um passeio agradável e seguro, fornecem aos tutores a autonomia para viajar com tranquilidade, sem se preocupar com a segurança e bem-estar de seu amigo peludo.

Opções não faltam para fazer os dias de folia mais divertidos junto com os pets, mas o principal é fazer isso com consciência e responsabilidade, respeitando os limites e necessidades do seu bichano e, desse jeito, criar momentos memoráveis!

A castração em gatos, além de ser uma demonstração de cuidado e carinho, é uma medida que evita diversas zoonoses e a superpopulação felina, o que acaba ocorrendo de forma desordenada e acarretando em inúmeras consequências, se não controlada, como o abandono, maus-tratos e os riscos que o pet sofre ao se encontrar em situação de rua, além das condições precárias que esses pets vivem.

Outra consequência que se evita ao optar pela castração em machos são as brigas e disputas pela marcação de território. Já nas gatas fêmeas, a castração é uma solução para combater o cio, uma fase que geralmente deixa as gatinhas inquietas e agitadas, além de auxiliar a controlar o comportamento sexual dos felinos.

Por isso, a castração dos felinos deve ser sempre conversada com o médico veterinário para decidir a melhor hora, individualmente. Normalmente, a partir dos 6 meses.

Nesse sentido, elencamos os principais benefícios para que você os conheça e consulte o seu veterinário para realizar a castração do seu felino, com segurança e responsabilidade.

Continue a leitura e confira!

Como ocorre a castração de gatos

A castração é iniciada através da solicitação de exames clínicos, para que o veterinário veja se seu pet está saudável para realizar a cirurgia. 

Em machos, o procedimento visa remover os testículos do gato, o que tornará o bichano infértil (incapaz de se reproduzir), já que cessará a produção do hormônio testosterona.

Nas fêmeas, o procedimento consiste na retirada dos ovários e útero por meio de uma pequena incisão cirúrgica.

A cirurgia é simples, com anestesia geral, e, após sua realização, requer repouso e alguns cuidados recomendados pelo veterinário, como a higienização da cicatriz e a medicação para controlar a dor. Após a consulta de retorno para retirada dos pontos e avaliação do profissional, em pouco tempo seu felino estará totalmente recuperado.

Benefícios da castração de gatos

1. Favorece o comportamento tranquilo 

Gatos castrados se tornam menos agressivos e agitados, pois a ansiedade e o comportamento causado pelas mudanças hormonais desaparecem, o que favorece o comportamento mais tranquilo e a relação saudável com o tutor e com os outros animais da casa.

2. Reduz o risco de câncer de mama e câncer de próstata

Nas fêmeas, a castração reduz as chances do câncer de mama, devido à ausência do hormônio progesterona, que deixa de ser produzido após a cirurgia, o que evita também infecções de útero.

Já, nos machos, reduz-se em grande escala o câncer de próstata, doença que pode ser fatal para os bichanos.

3. Diminui os riscos de fuga

Gatos não castrados tendem a buscar de forma descontrolada por fêmeas, para acasalamento e procriação. Mas, para isso, acabam correndo riscos ao tentar fugir, como atropelamentos e brigas com outros machos.

Por isso, a castração evita esse tipo de prática, uma vez que o felino apresenta menos interesse pela rua, e o seu instinto passa a ser controlado.

4. Combate doenças uterinas

Fêmeas castradas evitam desenvolver doenças como a piometra, uma infecção uterina comum em gatas de meia-idade, que pode evoluir para os ovários do pet.

Uma vez que o útero e ovários das gatas são removidos durante a castração, essa e demais doenças uterinas são combatidas.

5. Diminui a demarcação de território

A castração diminui os níveis hormonais dos felinos, o que contribui para a redução dos seus instintos de marcação de território e a probabilidade de confrontos com outros pets.

Com isso, eles diminuem a necessidade da demarcação de território e passam a urinar no local correto.

Além dos benefícios citados, é importante frisar que a castração só promoverá essas vantagens se realizada com profissionais qualificados.

Por isso, ao optar pela castração do seu felino, busque uma clínica veterinária especializada, evitando, dessa forma, qualquer ocorrência negativa. 

Agora que você conhece a importância da castração e os seus benefícios, é hora de demonstrar o amor e o carinho com seu felino, que ficará livre de muito males e passará muito mais tempo ao seu lado!

Logo que o ano inicia, é comum refletirmos sobre o ano que passou e nos preocuparmos em criar metas e planejamentos com foco no bem-estar, na saúde mental e emocional. 

Mas, às vezes, esquecemos que os pets também merecem atenção nesses aspectos, principalmente pelo fato de que muitos deles levam uma vida solitária, sem contato frequente com o mundo externo e poucos momentos com seus tutores.

Em especial, os felinos podem apresentar sintomas de tristeza e depressão, simplesmente pela redução de alguns neurotransmissores ou por grandes mudanças no seu dia a dia, uma vez que os bichanos são muito apegados à rotina e podem sentir bruscamente a falta de algo.

Por isso, o ‘Janeiro Branco’ é uma campanha que busca conscientizar a importância da saúde mental, sobretudo, devendo ser considerada também no universo pet, já que cabe a nós humanos proporcionar o bem-estar físico e mental para eles, bem como estarmos sempre atentos a qualquer tipo de anormalidade em seu comportamento.

Pensando nisso, preparamos 5 dicas para que os tutores possam cuidar de seus pets da melhor maneira e criar um ambiente acolhedor e agradável.

Continue lendo esse texto para conferir!

1. Dê atenção e carinho ao seu felino

Uma das melhores maneiras de proporcionar um melhor bem-estar mental e emocional ao seu bichano é doando seu tempo, principalmente para filhotes, que demandam mais energia e adoram brincar, além de ser uma ótima fase para criar vínculos. E os gatos idosos, que demandam mais atenção.

Por isso, procure, sempre que possível, reservar um tempo para ficar com ele, brincar e acariciá-lo. Brinquedos interativos que ajudam o pet a se exercitar e gastar energia são ótimas alternativas. Tudo isso irá ajudá-lo a se sentir mais amado e confortável em sua casa.

2. Proporcione um ambiente acolhedor

Faça seu pet se sentir em casa ao fornecer uma cama confortável, brinquedos adequados, água e ração fresca. Outra dica é deixá-lo livre para explorar o ambiente sempre que possível, principalmente se sentir que ele apresenta desconfiança ou medo.

Integrá-lo a todos os cômodos da casa e aos demais membros da família fará com que ele se sinta confortável no ambiente em que vive, e isso ajudará a proporcionar mais qualidade de vida ao seu amigo peludo.

3. Busque alternativas

Cada vez mais surgem soluções que ajudam a proporcionar o bem-estar físico e mental dos pets. Então, aproveite para apostar em brinquedos diferentes que auxiliem nessa busca, como túneis, redes, playground e arranhadores.

Outra alternativa que funciona muito é o feliway. Com a tecnologia usada através da cópia sintética dos sinais químicos deixados pelos felinos, ele é um produto que promove o bem-estar, auxilia na adaptação e ajuda a redirecionar comportamentos, como arranhar e o ato de se esconder. 

4. Mantenha a frequência ao veterinário

É fundamental levar seu felino ao veterinário regularmente, principalmente em casos em que ele apresente sinais de que está deprimido ou em um estado de tristeza. Através da análise de um especialista e dos exames clínicos, será possível identificar se existem outros tipos de doenças que possam estar contribuindo para esses sinais.

Através da frequência, também é possível que o veterinário conheça melhor seu pet e o comportamento dele e identifique com mais facilidade caso ele apresente algo fora do comum.

Por fim, não esqueça que a saúde e bem-estar do seu pet depende de você e, ao seguir essas dicas, poderá contribuir para uma vida mais feliz ao seu filho de quatro patas!

As festas de fim de ano estão chegando e isso pode ser sinônimo de comemorações, músicas e festas. Mas também pode ser motivo de tensão para muitos, principalmente pelos barulhos dos fogos de artifício, o que não é nada agradável para os pets.

Muitos tutores acabam temendo por essas datas, a fim de que comprometa o bem-estar do seu filho de quatro patas. A maioria dos pets, em especial os felinos, ficam extremamente incomodados, assustados e com medo dos barulhos ensurdecedores dos rojões, causando agitação e estresse nos bichanos.

Mas para saber o motivo dessa preocupação e entender melhor como os tutores podem ajudar seus felinos nesses momentos, separamos algumas dicas para evitar o impacto dos fogos de artifício. Continue lendo esse texto e confira!

Por que os gatos têm medo de fogos de artifício?

Os gatos possuem uma sensibilidade auditiva bem maior do que a nossa. Na prática, a audição felina pode alcançar até 65.000 Hz, se comparada a dos humanos, só conseguimos ouvir até 20.000 Hz.

Por isso, o impacto do barulho causado pelos estrondos é bem maior aos pets e, na maioria das vezes, significa muito estresse aos peludos. A maioria fica desorientada, por sentir extremo desconforto e não saber como agir.
Por isso, muitos se escondem, para procurar abrigo e se proteger.

Os principais sinais de que um felino está assustado ou desorientado com os fogos de artifícios são:
● Miados sem parar
● Andar lento
● Corpo rebaixado e orelhas voltadas para trás
● Busca por esconderijos

É importante frisar que, se os sintomas evoluírem para algo mais intenso, como tremedeira, vômitos e diarreias, procure um médico veterinário o mais rápido, a fim de prevenir qualquer problema.

Como evitar o impacto dos fogos de artifício nos pets

A boa notícia é que é possível ajudar os bichanos nesses momentos a se sentirem mais seguros. Confira as principais dicas:

Crie um ambiente aconchegante para o pet

Uma das alternativas mais eficazes para minimizar o medo e a agitação do pet ao escutar os barulhos é minimizando a acústica e os ruídos externos.

Nesse sentido, a primeira providência é manter o pet dentro de casa, fechar portas, janelas e cortinas, criando o máximo de barreiras possíveis para isolar o barulho vindo de fora e fazer com que ele chegue o mais baixo possível aos ouvidos do pet.

Outra opção é aumentar o volume interno de sons que são familiares para o felino, como Tv e rádio, fazendo com que ele prenda a atenção a sons que já conhece e se disperse dos ruídos externos.

Brinque com o felino para distraí-lo

Essa dica vale principalmente para os filhotes, que ainda estão se ambientando com o espaço e se familiarizando com barulhos desconhecidos. Os pets filhotes são mais fáceis de serem distraídos através dessa técnica.
Por isso, ofereça brinquedos e acessórios divertidos e que chamem a atenção do seu bichano. Procure distraí-lo o máximo possível e se mantenha sempre por perto.

Confira aqui os melhores brinquedos para o seu gato!

Procure uma clínica veterinária de confiança

Em casos extremos, o veterinário pode ajudar, através de medicações ou alternativas que possam acalmar o felino e trazer mais tranquilidade, como o caso do Feliway, que através da cópia sintética dos sinais químicos felinos, auxilia os gatos a se sentirem mais confortáveis e seguros.

O mais importante é ter a presença de alguém por perto do pet durante as festas de final de ano, para que ele se sinta mais confortável e seguro e evite apresentar qualquer sinal de medo ou incômodo. Por isso, aproveite os fogos de artifício para abraçar seu pet e dar muito amor!

Dezembro é um mês esperado por muitas pessoas, mas, nos últimos anos, se tornou ainda mais especial. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 30 milhões de pets vivem em situação de abandono nas ruas de todo o país. Desse total, 10 milhões são gatos.

Por isso, trazendo um alerta em prol da conscientização e combate do não abandono de pets, o ‘dezembro verde’ foi criado. Essa campanha é dedicada a conscientizar a população sobre o abandono de pets, rejeitados com maior frequência no mês de dezembro.

Ao contrário do que se imagina, os pets também têm sentimentos. Eles se apegam aos tutores e ao lar que os foi dado. Quando ocorre o abandono, eles se encontram vulneráveis, sentem medo e angustia, alguns chegam a morrer de tristeza. Além de estarem suscetíveis a passar fome e sede, algo desconhecido até então e que pode acarretar sérios problemas na vida do bichano.

Outros riscos, como atropelamentos, se tornam realidade e uma grande porcentagem das estatísticas. Além disso, muitos acabam sendo alvos da maldade humana.

Como combater o abandono de pets

Os traumas de um abandono podem deixar cicatrizes na vida de um pet e, muitas das vezes, é fundamental o acompanhamento de um médico veterinário para conseguir reverter o quadro.

Além disso, as consequências do desamparo podem acarretar questões de saúde e segurança públicas, como é o caso das zoonoses, muito comuns em pets com situação de rua e que podem ser transmitidas aos humanos.

Nesse sentido, a principal forma de evitar as consequências do abandono é através da conscientização e da construção de um ambiente saudável para o pet. Ao adotar, é imprescindível compreender acerca das novas responsabilidades do tutor, ou seja, das mudanças que ocorrerão a partir da chegada do bichano.

Essas mudanças incluem custos com alimentação e serviços veterinários, e caberá ao tutor prover todas as necessidades básicas do pet, oferecendo-lhe os cuidados necessários para que ele possa se desenvolver saudável e feliz.

Por isso, ao adotar um pet, leve em consideração alguns questionamentos:

● Todos na família estão de acordo com a presença do novo integrante?
● O pet terá onde ou com quem ficar quando o tutor for viajar?
● Há um espaço adequado para dormir e brincar?
● O cuidador terá tempo de passear e dar atenção diária ao bichano?
● O tutor estará disposto a levar o pet ao médico-veterinário?

Essas e muitas outras perguntas devem ser consideradas, a fim de evitar que existam dúvidas, arrependimentos e que um futuro abandono aconteça.

Através da guarda responsável – no caso de tutores que já adotaram – e da adoção consciente, é possível combater o abandono e oferecer qualidade de vida ao pet.

Outra forma de combater o abandono é através da adoção de pets que foram resgatados por ONG’s e abrigos públicos ou privados, ajudando àqueles que não têm um lar e dando uma nova chance aos bichinhos que foram abandonados.

É importante ressaltar que abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Além disso, a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2020, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer estes crimes.

É hora de refletir

Abandonar não é uma opção. Cuidar de um pet é algo sério e não deve ser tratado como um simples hobbie ou desejo momentâneo. Exige responsabilidade, conscientização, respeito, carinho e muito amor! É necessário estar 100% disposto ao adotar e lidar com os desafios que o acompanham, para oferecer saúde e bem-estar ao nosso amigo de quatro patas.

Diferente dos cães, os gatos costumam ser discretos ao demonstrar carinho.

Porém, até mesmo quando o assunto é a própria saúde, é preciso muita atenção dos tutores, pois dependendo da doença e do espaço de tempo entre as consultas ao veterinário, o problema pode ser silencioso e passar despercebido, ocasionando consequências mais graves.

Os felinos possuem comportamentos e necessidades diferentes de outros pets e, portanto, requerem um atendimento especializado e visitas periódicas ao veterinário.

Confira o post de hoje e conheça as vantagens de fazer acompanhamento veterinário do seu felino!

Atendimento personalizado

Diferente do que se pensa, os gatos possuem um grande vínculo com seu lar e, por isso, quando estão em um ambiente desconhecido, principalmente em uma clínica veterinária, é fundamental fazê-lo se sentir seguro e confortável.

O primeiro contato com o felino deve ser feito por um profissional especializado em gatos, que conheça as principais características, fisiologias e comportamentos do gato e saiba lidar da melhor forma até ele se adaptar ao ambiente.

Aqui na Katzen por exemplo, deixamos os gatinhos muito à vontade para passear pela clínica e conhecer os ambientes. Eles adoram ficar fora da gaiola e se sentir em casa!

Equipe preparada para atender todos os casos

Gatos agem de maneira instintiva ao disfarçar suas sensações para parecerem mais fortes. Por isso, muitas vezes não percebemos quando estão machucados ou sentindo dores.

Ao fazer o acompanhamento do seu felino no veterinário, você terá uma equipe preparada que saberá diagnosticar todos os sinais e, na linguagem não verbal do gato, para compreender o que eles querem “dizer”.

Além disso, ao lidar com o felino e suas peculiaridades, os profissionais saberão conduzir os tratamentos adequados para cada caso, sempre de acordo com as necessidades individuais.

Vacinas em dia e prevenção de doenças

Criar uma rotina preventiva para o seu felino é fundamental para mantê-lo protegido contra doenças importantes, como as verminoses, doenças gastrointestinais e toxoplasmose.

E um dos protocolos para proteger seu felino, principalmente contra as perigosas zoonoses (doenças que podem passar do bichano para os tutores), são as vacinas.

Afinal, mesmo quando não há evidência de doenças, a atualização de vacinas é extremamente necessária para a prevenção das mesmas.

É importante seguir um calendário de vacinação, que resume todas as dosagens que o gato deve tomar. Porém, o pet precisará tomar reforços anuais de algumas vacinas.

Por isso, a vantagem em fazer o acompanhamento veterinário, é que os profissionais estarão sempre atentos aos medicamentos e à saúde do seu bichano, reforçando as doses já aplicadas e realizando checkups preventivos.

Saúde, bem-estar e longevidade do Gato

A principal vantagem em fazer um acompanhamento veterinário do seu bichano é, sem dúvidas, preservar a saúde, o bem-estar e a longevidade dele!

Mas além disso, você tem a oportunidade de sempre tirar dúvidas e informações sobre os cuidados com o seu companheiro.

Segundo estudos realizados, 84% dos tutores de gatos consideram os veterinários a principal fonte de informação.

Com isso, todos ganham. Os tutores têm mais conhecimento sobre seu pet e suas necessidades e, por outro lado, o felino ganha mais qualidade de vida.

Por isso, lembre-se que a saúde do seu gato é a maior vantagem ao fazer acompanhamento periódico veterinário, que proporcionará o bem-estar para toda a família.

Saiba mais sobre o atendimento da Clínica Veterinária Katzen

Se seu felino precisa de atendimento veterinário ou se você quer tirar alguma dúvida, entre em contato!

Estamos sempre prontos para receber e cuidar do seu companheiro de 4 patas!

Você já deve ter se deparado em algum momento com notícias, vídeos ou imagens chocantes que circulam pela internet, de pessoas maltratando animais, principalmente quando se trata de cães e gatos, hoje sendo as principais vítimas desse tipo de crime.
Acontece que essa é uma realidade mundial e não ocorre só na internet, mas também no mundo real.
De acordo com a Depa (Delegacia Eletrônica de Proteção Animal), os registros de maus-tratos aos pets cresceram 26,5% em 2020, apenas no estado de São Paulo.
Pensando nisso, a campanha Abril Laranja, que foi fundada em 2006 nos Estados Unidos pela ASPCA (Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade Contra os Animais), tem o objetivo de reforçar a prevenção e o combate aos maus-tratos em animais. No decorrer dos anos, a iniciativa se espalhou pelo mundo, chegando também ao Brasil.
Infelizmente, os maus-tratos contra animais não é algo novo. A primeira legislação aprovada acerca deste tema foi na Irlanda, em 1635, a qual proibia arrancar os pelos de ovelhas e amarrar arados nos rabos dos cavalos.
No nosso país, o reconhecimento da proibição de maus-tratos contra animais teve início em 1934, pelo Decreto Lei n° 24.645, que tornava contravenção os atos de maus-tratos aos animais.

O que a legislação diz sobre maus-tratos?

A principal legislação que protege os animais hoje é a Lei Federal 9.605/98, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais. De acordo com o Art. 32 que diz:
“Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” é crime.
A Lei prevê atualmente pena de reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda para prática de abuso e maus tratos quando se tratar de cães e gatos. Para outros animais, a pena é de detenção de três meses a um ano.
Caso o crime resulte na morte do pet, a pena pode ser aumentada em até 1/3.
Infelizmente, como a pena é baixa, possibilita, para quem não tem antecedentes criminais, a substituição da pena restritiva pela prestação de serviços à comunidade, ou pagamento de cestas básicas.

Como identificar maus-tratos?

É importante destacar que os “maus-tratos” vão além da violência física. Muitos peludos vivem em péssimas condições de higiene, além dos inúmeros casos de tortura e abusos pelos seus tutores.
Até mesmo aspectos na maneira como o animal é preso, desprotegido contra sol, chuva e frio, ou se é submetido a tarefas exaustivas e a exposição a situações que possam causar pânico ou estresse, também é considerado maus-tratos.
Diante deste cenário, as ONGs têm aproveitado cada vez mais esta campanha para sensibilizar e promover ações de conscientização à população, em especial, temas sobre adoções responsáveis, uma vez que muitos desses animais maltratados e recolhidos por ONGs posteriormente, tendem a ter um comportamento pouco sociável durante determinado tempo até conseguir se adaptar ao novo lar.

Como adotar um animal de forma responsável?

Simples. Entendendo que ele será um novo integrante da família, com necessidades diferentes. Será necessário ter tempo para ele e fazer investimentos financeiros para os cuidados com a saúde, alimentação e a higiene.
Além disso, é necessário ter consciência de que os animais vivem por longos anos e que existe uma fase de adaptação a qual o novo tutor deverá se dedicar para que o pet se sinta confortável e seguro.
O principal objetivo da adoção consciente é evitar devoluções aos abrigos, casos que deixam muitos animais depressivos e que podem afetar a qualidade de vida durante muito tempo.
Por isso, é preciso um momento de reflexão dos motivos que levam às pessoas a adotar. Muitas consideram somente os pontos positivos, porém existem obrigações com a ‘criação’ do novo pet, bem como a educação, garantindo que eles sejam ensinados e tratados com respeito.

Como denunciar

Se você presenciou ou desconfia de maus-tratos, pode denunciar por meio da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (DEPA), pelo Ministério Público ou em caso de animais silvestres, ao IBAMA (0800 61 8080), que encaminharão às delegacias competentes mais próximas.
Caso seja um flagrante, é possível acionar a Polícia Militar (190) e solicitar uma viatura no local. A denúncia pode ser feita também para a Polícia Ambiental.
Todos os casos denunciados passam por um processo de avaliação de provas e perícias para que se chegue a uma conclusão.
A partir dessa avaliação, se confirmado o crime, quem o comete será penalizado a detenção de direitos.

Faça a sua parte

Prevenir a crueldade contra os animais significa combater este tipo de crime denunciando e promovendo ações conscientes junto à comunidade para preservar o bem-estar animal.
Os animais são inocentes e não sabem como se defender. Então, o nosso papel como sociedade é amar, cuidar e protegê-los sempre! Lembre-se de que, após a adoção, é sempre importante fazer a avaliação do seu gato com um veterinário de confiança, que vai te orientar sobre os próximos passos, como a vacinação, por exemplo.