Esporotricose felina: O que é e como combater?
A esporotricose em gatos é uma zoonose de origem fúngica e sua transmissão acontece por meio da vegetação, do solo contaminado e também de um indivíduo doente para o outro.
Essa é uma das enfermidades em pets considerada grave, pois não existe vacina para combatê-la e muitas vezes pode se tornar fatal. Por isso, é fundamental compreender os principais aspectos da doença e como preveni-la para proteger seu pet e evitar que ela aconteça em seu lar!
Neste texto, respondemos às principais dúvidas sobre o tema. Continue lendo para conferir!
O que é esporotricose felina?
A esporotricose, também conhecida como doença da roseira ou doença dos jardineiros, é causada por um fungo Sporothrix spp que pode estar presente no solo, palha, vegetais, espinhos e madeiras.
A zoonose tem a aparência semelhante à de micoses e, por isso, pode ser facilmente confundida com feridas que aparentam ser inicialmente inofensivas.
Contudo, ela pode causar sérias lesões na epiderme, na derme, nos músculos e até nos ossos dos felinos, além de ser contagiosa para os humanos.
Sintomas da esporotricose felina
Se seu pet foi contaminado, saiba que os sintomas podem se dividir em três fases de evolução e gravidade. Por isso, os tutores devem ficar atentos a qualquer ferida que aparece, principalmente aquelas que não cicatrizam, mesmo tratadas.
Entenda o que acontece em cada uma das fases:
Esporotricose cutânea
O primeiro estágio da doença acontece com o surgimento de feridas avermelhadas e com pus. Esta é a fase ideal para levar seu pet ao veterinário e garantir o tratamento adequado o quanto antes.
Esporotricose linfocutânea
Sem o tratamento adequado, a zoonose pode evoluir para úlceras com secreções. Por se tornarem mais profundas, começam a comprometer o sistema linfático do felino.
Esporotricose disseminada
A última e mais grave fase da doença acontece quando o fungo já se espalhou pelo corpo e pode-se notar lesões ulceradas no pet. Nessa fase, é possível que a doença acometa os órgãos internos, o que torna a recuperação ainda mais desafiadora.
Outros sintomas podem incluir febre, falta de apetite, apatia, alterações e secreção nasal.
Tratamento da esporotricose felina
O tratamento para esporotricose felina consiste em medicações antifúngicas orais, pomadas e antibióticos, dependendo da gravidade da doença.
Contudo, deve ser receitado por um veterinário e seguido das recomendações médicas, após a avaliação e diagnóstico.
Outra observação importante, é que o tratamento deve ser realizado com o pet em isolamento, principalmente caso outros gatinhos vivam no mesmo ambiente, tomando as devidas medidas de higiene e limpeza, que incluem o manuseio pelo tutor da caixinha de areia e demais utensílios do gatinho, utilizando luvas, além do cuidado em separar potinhos, caminha e brinquedos exclusivamente para usufruto do gatinho doente. E assim, evitar a disseminação do fungo no ambiente, reinfecções e infecções de outros pets ou dos humanos.
O mais importante e, que acalma os tutores, é saber que a esporotricose felina tem cura.
Como prevenir esporotricose felina
A principal forma de combater a zoonose é atuar na prevenção. Por isso, é fundamental manter as consultas regulares com um veterinário de confiança, para garantir que seu pet esteja protegido contra essa e demais doenças.
Outras formas de prevenção e que podem ser facilmente realizadas no cotidiano incluem:
• Evitar que o pet saia às ruas sozinho. – assim, diminuirá as chances de ele ter contato com outro pet doente ou brincar em ambientes que possam estar contaminados com o fungo.
• Castração – além de prevenir outras doenças, também deixa o felino mais calmo, com menos vontade de fugir de casa.
• Higiene – utilizar luvas de proteção ao limpar a caixinha de areia e manter higienizado o ambiente em que o felino vive.
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