Ter um gato é uma experiência maravilhosa, mas, às vezes, os felinos podem apresentar comportamentos desafiadores, como fazer xixi fora da caixa de areia.

Se o seu adorado amigo peludo está começando a usar cantos aleatórios da casa para este fim, pode ser devido a inúmeros fatores, como problemas médicos, a ausência de limpeza da caixa de areia, localização de difícil acesso ou até mesmo por estresse e mudanças na rotina.

Para evitar que isso ocorra, é importante realizar uma consulta veterinária a fim de identificar e eliminar as possíveis causas, bem como tomar medidas que auxiliem e orientem o gatinho a fazer xixi no local correto.

Pensando nisso, preparamos algumas dicas que podem te ajudar a driblar este desafio e incentivar seu pet a conquistar a independência das necessidades fisiológicas e ter mais qualidade de vida. Continue lendo este post!

Consulta veterinária

Em primeiro lugar, é importante fazer uma visita ao veterinário para descartar problemas médicos. Se o gato estiver saudável, você pode seguir adiante com outras medidas.

Caso seja constatado algum problema com o felino, é importante seguir as orientações médicas e seguir com o tratamento adequado.

Limpeza adequada

Limpe as áreas onde o gato urinou fora da caixa com um removedor de odores próprio para pets. Isso evita que o cheiro do local atraia o gato de volta para fazer xixi ali novamente.

Além disso, quando a caixa de areia está muito suja, o bichano não se sente confortável e procura outros lugares, o que pode resultar em diversos problemas indesejados. Por isso, mantenha uma rotina de limpeza na caixa de areia, bem como a troca da areia regularmente.

Ofereça opções

Experimente diferentes tipos de caixas de areia e substratos para encontrar o que seu gato prefere. Algumas caixas têm tampa para dar mais privacidade, enquanto outras têm lados baixos para gatos mais velhos.

Enriquecimento ambiental

Proporcione ao seu gato um ambiente enriquecido com brinquedos, prateleiras e esconderijos. Isso pode ajudar a reduzir o estresse e fornecer distrações positivas.

Reforço positivo: sempre recompense seu gato quando ele usar a caixa de areia corretamente. Isso pode ser feito com petiscos, carinho ou elogios.

Desencoraje o acesso

se o gato continuar a urinar em locais inadequados, restrinja o acesso a essas áreas até que o comportamento seja corrigido.

Feliway

Feliway é uma ferramenta valiosa para criar um ambiente enriquecido e positivo para o seu gato. Ao reproduzir os feromônios faciais naturais, ele ajuda a acalmar o estresse, prevenir comportamentos indesejados e facilitar a adaptação a mudanças no ambiente.

Ao combiná-lo com uma boa higiene, interação e cuidados veterinários regulares, você estará proporcionando um ambiente feliz e saudável para o seu amado gato.

Embora possa ser frustrante quando um gato começa a fazer xixi fora da caixa de areia, lembre-se de que existem soluções para esse problema.

Com paciência, observação e dedicação para entender as necessidades do seu gato, você pode restaurar a harmonia no ambiente e garantir que seu companheiro felino esteja feliz e saudável!

A Síndrome de Pandora, também conhecida como Cistite Intersticial Felina (CIF), é uma condição que afeta a bexiga dos gatos e, na maioria das vezes, está associada ao surgimento de outros problemas e doenças.

Ela é caracterizada pela inflamação crônica da parede da bexiga, resultando em sintomas como dificuldade em urinar, aumento da frequência urinária, presença de sangue na urina e dor abdominal.

Além de ser uma das principais doenças do Trato Urinário Inferior dos gatos, o estresse é considerado a principal causa do seu desencadeamento.

Pensando nisso, vamos explorar o que é essa síndrome, seus sintomas, possíveis causas e opções de tratamento.

Confira!

Entendendo a Cistite Intersticial Felina

A denominação Síndrome de Pandora faz analogia à mitologia grega. A lenda diz que Pandora foi a primeira mulher criada pelos deuses, que lhe presentearam com uma caixa que nunca deveria ser aberta.

Porém, Pandora teve curiosidade em saber qual era o conteúdo da caixa e a abriu, liberando doenças, epidemias e muita tristeza para a população mundial.

Acredita-se que a Síndrome de Pandora seja mais comum em gatos machos, de meia-idade e idosos, embora possa ocorrer em qualquer fase da vida.

Sintomas da Síndrome de Pandora

Os sintomas da cistite intersticial felina podem variar de gato para gato, mas alguns dos sinais mais comuns incluem:

• Dificuldade em urinar ou urinação em pequenas quantidades.
• Aumento da frequência urinária.
• Presença de sangue na urina.
• Dor ao urinar ou sensibilidade abdominal.
• Lambedura excessiva da área genital.
• Mudanças de comportamento, como irritabilidade ou isolamento.

Causas e fatores de risco

Ainda não se sabe exatamente o que causa a síndrome de Pandora em gatos, mas há alguns fatores que podem estar associados a essa condição. Alguns possíveis fatores de risco incluem:

Estresse

Situações como mudanças na rotina, introdução de novos animais de estimação ou eventos traumáticos, podem desencadear ou piorar os sintomas da cistite intersticial felina.

Dieta inadequada

Uma alimentação desequilibrada ou a falta de água fresca podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome.

Infecções urinárias

Algumas infecções bacterianas podem levar à inflamação da bexiga e desencadear os sintomas da síndrome.

Alterações hormonais

Mudanças nos níveis hormonais podem desempenhar um papel na ocorrência da cistite intersticial felina, especialmente em gatas.

Diagnóstico e Tratamento

Se você suspeitar que seu gato esteja sofrendo de cistite intersticial felina, é essencial levá-lo a um veterinário.

O profissional realizará um exame físico, análise da história clínica e poderá solicitar exames adicionais, como análise de urina, ultrassonografia e radiografia, para descartar outras condições e confirmar o diagnóstico.

O tratamento da Síndrome de Pandora em gatos varia, conforme a complexidade da doença e necessidades do gatinho, e visa aliviar os sintomas, reduzir a inflamação e melhorar a qualidade de vida do pet. Algumas opções de tratamento podem incluir:

Medicamentos

O veterinário pode prescrever analgésicos, anti-inflamatórios ou outros medicamentos específicos para controlar a dor e a inflamação.

Mudanças na dieta

Recomenda-se uma dieta equilibrada e de alta qualidade, com alimentos úmidos e aumento da ingestão de água para diluir a urina e reduzir a irritação da bexiga.

Redução do estresse

Criar um ambiente calmo e previsível para o gato, oferecer brinquedos e atividades estimulantes. Técnicas de relaxamento também podem ajudar a diminuir o estresse.

Tratamentos complementares

Em alguns casos, terapias como acupuntura, fisioterapia ou suplementos alimentares podem ser recomendadas para ajudar no controle da doença.

Embora a causa exata seja desconhecida, identificar os fatores de risco e adotar medidas para minimizá-los pode ajudar a prevenir ou controlar os sintomas da síndrome.

É fundamental buscar a orientação de um veterinário para obter um diagnóstico correto e estabelecer um plano de tratamento adequado. Com os cuidados certos e o suporte necessário, seu gato pode viver uma vida mais confortável e feliz!

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a bronquite não se restringe somente aos humanos. A bronquite felina é uma condição comum que também afeta a saúde respiratória dos gatos, principalmente nas estações mais frias do ano, como outono e inverno, períodos mais favoráveis ao surgimento de doenças como essa.

Também conhecida como asma ou bronquite alérgica, essa condição pode causar desconforto e dificuldades respiratórias nos felinos.

Por isso, neste artigo, vamos entender o que é a bronquite felina, seus sintomas, causas e opções de tratamento disponíveis para ajudar a melhorar a qualidade de vida do seu gato.

O que é a bronquite felina?

A bronquite felina é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas dos gatos. Ela é caracterizada por episódios recorrentes de inflamação das vias respiratórias, levando a sintomas como tosse, falta de ar e chiado no peito.

Essa condição pode variar em gravidade, desde casos leves até crises que requerem atenção médica imediata.

Sintomas da bronquite felina:

Os sinais clínicos da bronquite felina podem incluir:

• Tosse crônica
  Os gatos afetados pela bronquite felina podem apresentar tosse seca e persistente. A tosse pode ser intermitente ou ocorrer de forma mais frequente durante os episódios agudos da doença.
• Dificuldade respiratória
  Os gatos podem mostrar sinais de dificuldade respiratória, como respiração rápida, ofegante ou ronronar mais intenso e diferente do habitual. Alguns gatos podem assumir uma posição de “pescoço estendido” para facilitar a respiração.
• Chiado no peito

Durante os episódios de bronquite felina, é comum ouvir um som semelhante a um chiado no peito do gato. Isso ocorre devido ao estreitamento das vias aéreas e ao fluxo de ar restrito.

Causas da bronquite felina

Embora a causa exata da bronquite felina não seja totalmente compreendida, ela está frequentemente associada a reações alérgicas causadas por substâncias presentes no ambiente.

Fatores desencadeantes comuns incluem poeira, ácaros, pólen, mofo, fumaça de cigarro e produtos químicos domésticos. Além disso, o estresse também pode desempenhar um papel no desenvolvimento e agravamento da bronquite felina.

Tratamento da bronquite felina

O tratamento da bronquite felina visa aliviar os sintomas, controlar as crises e melhorar a qualidade de vida do gato. Entre as opções mais recomendadas, estão:

Evitar desencadeadores alérgicos

Identificar e eliminar os fatores desencadeantes alérgicos, como poeira, ácaros e fumaça de cigarro, pode ajudar a reduzir as crises de bronquite felina. Manter o ambiente do gato limpo e livre de alérgenos é fundamental.

Além disso, é importante evitar a exposição e contato do felino com produtos químicos, como os de limpeza e, principalmente, aqueles que contenham aromas artificiais.

Gerenciamento do estresse

O estresse pode desencadear ou piorar os sintomas da bronquite felina. Proporcionar um ambiente tranquilo e seguro para o seu gato, com rotinas consistentes e atividades que estimulem o bem-estar, pode ajudar a minimizar o estresse.

Medicamentos broncodilatadores ou corticosteroides

Esses medicamentos ajudam a abrir as vias aéreas do gato, facilitando a respiração. Eles podem ser administrados oralmente ou por meio de inalação.

Os corticosteroides têm ação anti-inflamatória e são frequentemente prescritos para reduzir a inflamação nas vias respiratórias. Podem ser administrados por via oral, injeção ou inalação.

Contudo, é importante ressaltar que esses medicamentos só devem ser utilizados por indicação e recomendação profissional.

Monitoramento e acompanhamento veterinário

É fundamental fazer visitas regulares ao veterinário para monitorar a condição do seu gato e ajustar o tratamento conforme necessário.

O veterinário poderá realizar exames, como radiografias torácicas, para avaliar a gravidade da doença e a resposta ao tratamento, bem como indicar outras alternativas.

Ao entender os sintomas, as causas e as opções de tratamento disponíveis, você pode ajudar a garantir uma vida mais confortável para o seu felino.

Lembre-se sempre de consultar um veterinário para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado para o seu gato. Com o tratamento e os cuidados corretos, seu amigo felino pode levar uma vida feliz e saudável!

Você sabia que as zoonoses são os principais problemas causados em pets por falta de vacina?

O Julho Dourado Pet é uma campanha que busca conscientizar a importância da vacinação para prevenir doenças transmitidas entre animais e seres humanos.

A vacinação é uma medida fundamental para proteger não apenas nossos pets, mas também a saúde de toda a família. De acordo com levantamentos do CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) do estado de São Paulo –, as zoonoses correspondem a mais de 60% das doenças humanas.

Pensando nisso, vamos explorar em detalhes a importância da vacinação na prevenção e como você pode ajudar a promover essa conscientização.

O que são zoonoses?

As zoonoses são doenças infecciosas que podem ser transmitidas entre animais e seres humanos. Elas podem ser causadas por vírus, bactérias, parasitas e fungos.

Alguns exemplos comuns de zoonoses incluem a raiva, leptospirose, toxoplasmose e a doença de Lyme. Essas doenças podem ser transmitidas por meio do contato direto com animais infectados, suas fezes, urinas, salivas ou pelo contato com insetos vetores que picaram animais doentes.

A importância da vacinação para prevenção de zoonoses

A vacinação é uma das medidas mais eficazes para prevenir as zoonoses. Ela estimula o sistema imunológico dos animais, ajudando-os a desenvolver imunidade contra os agentes causadores das doenças.

Ao vacinar nossos pets, não apenas os protegemos, mas também reduzimos significativamente o risco de transmissão dessas doenças para os seres humanos.

Além disso, a vacinação em massa de animais cria um efeito chamado de “imunidade de rebanho” ou “imunidade coletiva”.

Isso significa que quando uma grande parte da população animal é vacinada, a disseminação da doença é significativamente reduzida, protegendo não apenas os indivíduos vacinados, mas também aqueles que não podem ser, como filhotes muito jovens ou animais imunocomprometidos.

A importância do Julho Dourado Pet

Durante todo o mês de julho, clínicas veterinárias, ONGs e outras instituições dedicadas aos cuidados com animais promovem ações e eventos especiais para incentivar a vacinação.

A campanha busca informar sobre os principais tipos de vacinas disponíveis para os animais, os cronogramas de vacinação recomendados e os benefícios da imunização. Também destaca a importância de manter as vacinas em dia, por meio de lembretes e orientações sobre o agendamento de consultas veterinárias regulares.

Além disso, o Julho Dourado Pet aproveita a oportunidade para conscientizar sobre a adoção responsável, o controle populacional de animais e a necessidade dos cuidados básicos de saúde, como vermifugação e controle de pulgas e carrapatos.

Ajude a combater as zoonoses

Embora as zoonoses ainda sejam comuns, muitas precauções podem ser tomadas para prevenir a infecção, como manter a higiene adequada, incluindo a lavagem das mãos após o contato com animais, mas sobretudo, a vacinação regular.

Com a Clínica Katzen, você pode ter acesso a profissionais especialistas em gatos e obter mais informações e orientações específicas sobre a saúde do seu pet. Não deixe de cuidar de quem mais importa!

A transição de ração é um processo importante para garantir a saúde e o bem-estar dos nossos bichanos. Contudo, embora traga benefícios a longo prazo, fazer a troca de ração de forma repentina, não é recomendado.

Em geral, os gatos possuem apetite muito seletivo e, mudanças bruscas na alimentação podem causar desconfortos, levando a problemas como diarreia e vômitos. Além disso, os felinos podem desenvolver quadros de estresse devido às mudanças na alimentação e até quadros de anemia, em casos mais graves.

Pensando nisso, neste blog post, você aprenderá como fazer a transição de ração da maneira correta, minimizando possíveis complicações e proporcionando mais qualidade de vida aos peludos.

Passo 1: Escolha a nova ração com cuidado

Antes de iniciar a transição, pesquise e escolha uma ração de alta qualidade que atenda às necessidades nutricionais do seu felino. É recomendável consultar o veterinário para obter recomendações específicas com base na idade, peso, saúde e necessidades individuais do pet.

Passo 2: Introduza a nova ração aos poucos

A transição deve ser feita gradualmente ao longo de cerca de uma semana para permitir que o sistema digestivo do seu gato se ajuste. Comece misturando uma quantidade maior da ração antiga com uma pequena quantidade da nova ração. Observe como o gato reage e certifique-se de que ele esteja comendo bem e não apresente sinais de desconforto gastrointestinal.

Passo 3: Aumente gradualmente a proporção da nova ração

A cada dois ou três dias, aumente a proporção da nova ração enquanto diminui a quantidade da antiga. Se o seu gato não apresentar dificuldade na adaptação, você pode fazer da seguinte forma:

• 1 e 2 dia: 75% ração antiga+ 25% ração nova
• 3 e 4 dia: 50 % ração antiga + 50% ração nova
• 5 e 6 dia: 75% ração nova + 25% ração antiga
• 7 dia: 100% da ração nova

Passo 4: Observe o comportamento do gato

Durante todo o processo de transição, monitore de perto o comportamento e o bem-estar do bichano. Observe se há mudanças na consistência das fezes, apetite, sede, energia e sinais de desconforto gastrointestinal. Se ocorrerem problemas persistentes, consulte o veterinário para orientação adicional.

Passo 5: Mantenha a consistência e a paciência

Cada gato é único: alguns podem se ajustar rapidamente à nova ração, enquanto outros podem precisar de mais tempo. Seja paciente e mantenha a consistência na transição para evitar problemas digestivos. Evite oferecer outros alimentos ou petiscos durante o processo, pois isso pode dificultar a adaptação.

A transição de ração para gatos requer cuidado e paciência. Seguir essas etapas gradualmente ajudará seu gato a se adaptar a uma nova alimentação sem desconforto gastrointestinal. Lembre-se de escolher uma ração de qualidade, observar o comportamento do seu gato e buscar orientação veterinária, se necessário. Lembre-se de que uma transição adequada contribui para a saúde e o bem-estar do seu felino.

Na clínica Katzen, temos uma estrutura completa e especialistas em felinos preparados para receber e ajudar seu bichinho com muito carinho. Visite-nos!

Se você é um amante de gatos, provavelmente sabe o quanto esses bichanos são especiais e cativantes. No entanto, assim como os seres humanos, esses pets também podem enfrentar problemas de saúde, incluindo doenças oculares.

Um desses problemas comuns é a uveíte felina, uma condição que afeta os olhos dos nossos adoráveis felinos.

Neste artigo, vamos explorar o que é a uveíte felina, seus sintomas, causas e como podemos cuidar dos olhinhos dos nossos amigos de quatro patas.

O que é Uveíte Felina?

A uveíte felina é uma inflamação da úvea, a camada média do olho que é composta pela íris, corpo ciliar e coroide, responsável por regular a quantidade de luz que entra no olho do pet e fornecer nutrientes aos tecidos oculares.

Essa condição pode afetar um ou ambos os olhos do gato e pode ter diferentes causas, sendo considerada uma emergência médica que requer atenção veterinária imediata.

Sintomas da Uveíte Felina:

É importante estar atento aos sinais da doença, pois quanto mais cedo for diagnosticada, melhor será o prognóstico e tratamento. Alguns sintomas comuns incluem:

• Vermelhidão nos olhos;
• Olhos lacrimejantes;
• Sensibilidade à luz;
• Pupilas dilatadas ou desiguais;
• Mudança na coloração da íris (pode parecer mais pálida ou mais escura);
• Mudança no comportamento do gato (como se esconder mais do que o normal ou parecer letárgico).

Causas da Uveíte Felina

A uveíte felina pode ser causada por uma série de fatores, incluindo:
• Infecções virais ou bacterianas;
• Traumas oculares;
• Doenças sistêmicas, como doenças autoimunes ou hipertireoidismo;
• Reações alérgicas;
• Presença de parasitas;
• Câncer ocular.

Como prevenir a Uveíte felina?

Se você suspeita que seu gato possa estar sofrendo de uveíte felina, é essencial agendar uma consulta com um veterinário o mais rápido possível.

O profissional irá realizar um exame ocular completo e pode solicitar exames adicionais para determinar a causa subjacente da uveíte.

O tratamento da uveíte felina dependerá da causa específica e pode incluir o uso de medicamentos tópicos ou orais, tratamento de doenças subjacentes, terapia de suporte e acompanhamento regular. Nunca administre medicamentos sem orientação veterinária, pois alguns podem ser prejudiciais aos olhos dos peludos. O tratamento inadequado pode levar a complicações graves e até mesmo à perda da visão.

Além disso, manter as vacinas e os exames veterinários do seu gato em dia, é fundamental para detectar e tratar precocemente os problemas de saúde ocular.

E não se esqueça de seguir as orientações do veterinário e administrar os medicamentos conforme prescrito.

Se você suspeita que seu gato possa estar com uveíte, não hesite em entrar em contato conosco!

O inverno é um período propício para a manifestação de gripes e resfriados em todos nós, e isso inclui nossos amigos felinos. Os pets também são propensos a pegar resfriados, e a chamada “gripe felina” é uma doença comum nesta época do ano.

Felizmente, existem algumas coisas que você pode fazer para ajudar seu gato a se sentir melhor durante esse período. Confira:

Fique de olho nos sintomas

Os sintomas da gripe felina incluem espirros, coriza, tosse, perda de apetite e letargia. Se você perceber algum desses sintomas em seu gato, é importante levar o pet para o veterinário o mais rápido possível.

O veterinário pode prescrever medicamentos para aliviar os sintomas e garantir que o gato esteja recebendo todos os nutrientes necessários para combater a doença.

Forneça um ambiente confortável

Assim como os humanos, os gatos precisam de um ambiente confortável e quente para se aquecer e, principalmente, se recuperar de um resfriado.

Certifique-se de oferecer um lugar quente e confortável para descansar, como uma cama macia e em um local afastado de correntes de ar.

Você também pode ajudar o gato a se sentir mais confortável, instalando um umidificador no quarto onde ele dorme para ajudar a aliviar a tosse e a congestão nasal.

Mantenha a higiene

A higiene é importante para prevenir a propagação da gripe felina para outros pets e membros da família.

Por isso, lembre-se de lavar as mãos regularmente após o contato com seu gato e desinfetar superfícies e objetos que o bichano possa ter tocado.

Além disso, limpe a caixa de areia com frequência, para ajudar a prevenir a propagação de bactérias e vírus.

Alimente o gato com uma dieta adequada

A nutrição adequada é fundamental para ajudar o felino a se recuperar da gripe. Nesse sentido, ofereça alimentos que sejam fáceis de digerir e que forneçam todos os nutrientes necessários para combater a doença.

Outro cuidado fundamental é a hidratação. Muitos gatos não têm o hábito de beber água de forma regular e, na maioria dos casos, precisam ser lembrados e incentivados a isso.

Portanto, certifique-se de que ele esteja bebendo bastante água, pois a hidratação adequada é fundamental para a recuperação de gripes e resfriados.

Mantenha seu gato vacinado

A melhor maneira de prevenir a gripe felina é através da vacinação. Por isso, consulte o seu veterinário sobre as vacinas disponíveis e certifique-se de mantê-las atualizadas.

A vacinação pode ajudar a prevenir muitos casos de gripe felina e outras doenças respiratórias nos nossos amigos peludos.

Lidar com a gripe felina pode ser uma tarefa menos desafiadora seguindo essas dicas. Além disso, você ajudará seu gato a se recuperar mais rapidamente e a se sentir mais confortável durante a época mais fria do ano.

E não se esqueça, se você tiver alguma dúvida ou preocupação sobre a saúde do seu gato, não hesite em entrar em contato conosco.

A relação entre plantas e gatos é uma questão de preocupação para muitos. Enquanto algumas plantas podem fornecer benefícios para a saúde e o bem-estar dos seres humanos, também podem ser tóxicas para os peludos.

Ainda assim, os gatos muitas vezes têm uma atração natural por elas e podem gostar de brincar ou mastigar as folhas.

Pensando nisso, neste artigo, vamos explorar a relação entre plantas e gatos e fornecer algumas dicas para manter seus felinos seguros e saudáveis.

Por que os gatos gostam de plantas?

Os gatos são pets curiosos e exploradores por instinto e, muitas vezes, gostam de brincar com objetos que encontram em casa, incluindo plantas. Alguns gostam de mastigar as folhas, enquanto outros preferem brincar com os caules.

Especialistas acreditam que a atração dos gatos pelas plantas pode estar relacionada à sua busca por fibras na alimentação, enquanto outros sugerem que os gatos podem estar procurando algo para massagear suas gengivas.

Quais plantas são seguras para os gatos?

Embora algumas plantas possam ser tóxicas para seu amigo, existem muitas outras espécies que são seguras e até benéficas para eles. Veja algumas delas abaixo:

Catnip

Esta é uma das plantas mais populares entre os gatos, pois contém um óleo essencial chamado nepetalactona, que pode causar um efeito estimulante ou relaxante nos bichanos.

Valeriana

A valeriana é outra planta que pode ter efeitos relaxantes em alguns gatos. Ela é usada como um remédio natural para a ansiedade em humanos e pode ter benefícios semelhantes nos pets.

Erva-do-gato

Esta planta contém nepetalactona, o mesmo composto encontrado no catnip, e pode ter um efeito estimulante em alguns felinos.

Grama-de-gato

Muitos gatos gostam de comer grama, e a grama-de-gato é uma opção segura e benéfica para eles. Ela pode ajudar a melhorar a digestão e a eliminação de bolas de pelo.

Manjericão

O manjericão é uma erva segura e pode ter propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas. Ele também contém vitamina C e antioxidantes.

Hortelã

A hortelã é outra erva segura para os gatos e pode ter propriedades analgésicas e calmantes.

Alecrim

O alecrim é uma erva que pode oferecer propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias para o seu amigo.

Quais plantas são tóxicas para gatos?

Alguns tipos de plantas podem ser tóxicas e causar uma série de sintomas, incluindo vômitos, diarreia, dificuldade respiratória e até mesmo morte, em casos extremos.

Alguns tipos comuns são:

Lírio

Lírios são altamente tóxicos para os gatos e podem causar insuficiência renal aguda se ingeridos.

Aloe vera

Aloe vera pode causar vômito, diarreia e outros problemas gastrointestinais.

Azaleia

Todas as partes da azaleia são tóxicas para os gatos e podem causar vômito, diarreia e problemas cardíacos.

Ciclame

Ciclame pode causar problemas gastrointestinais e até mesmo convulsões nos felinos.

Dieffenbachia

A Dieffenbachia é tóxica e pode causar irritação na boca e garganta, além de vômitos e diarreia.

Espada de São Jorge

A Espada de São Jorge pode causar irritação na boca e na garganta, além de vômitos e diarreia nos pets.

Filodendro

O filodendro é tóxico para os gatos e pode causar irritação na boca e na garganta, além de vômitos e diarreia.

Como manter os gatos seguros ao redor das plantas?

Existem várias maneiras de manter seus gatos seguros em casa. Uma opção é colocar as plantas em áreas fora do alcance deles, como prateleiras altas ou estantes.

Outra opção é criar um espaço seguro, onde eles possam brincar com plantas benéficas e outros brinquedos. Também é importante ensiná-los sobre quais áreas são permitidas e quais não.

Se seu gato está constantemente brincando com plantas, pode ser uma boa ideia aumentar sua atividade física com brinquedos e outras atividades interativas.

É importante lembrar que, antes de introduzir uma nova planta na casa, é fundamental verificar se ela é segura para os gatos e se há alguma precaução especial que deve ser tomada, como mantê-las fora do alcance dos bichanos.

E se você suspeitar que seu gato tenha ingerido uma planta tóxica, entre em contato imediatamente com seu veterinário.

Os problemas de alergia são muito comuns em nós humanos, mas os pets, em especial os gatos, não estão livres da exposição aos alérgenos que se encontram presentes no ambiente, nos alimentos, medicamentos e que podem incomodar o bichano, causando alergias.

Apesar de cada tipo de alergia possuir sintomas específicos, todos têm manifestações comuns. As reações podem ser diversas: coceira, manchas e inflamação da pele, feridas, erupções cutâneas, urticárias e perda de pelo, explica.

Por isso, se seu felino se coça ou se lambe em uma frequência maior do que o normal, pode se tratar de algum tipo de alergia.

Nesse sentido, falaremos sobre os principais tipos de alergias em gatos e como os tutores podem auxiliar na prevenção desta condição que afeta a saúde e qualidade de vida de muitos bichanos.
Confira a seguir, as dicas e informações para compreender melhor sobre as alergias em gatos.

Como ocorre alergias em gatos

Com a industrialização, a humanização dos felinos e o estilo de vida adotado na maioria dos lares, eles passaram a viver dentro de casas e apartamentos e se alimentar de rações, que muitas vezes não são de qualidade e contém ingredientes alergênicos.

Nesse sentido, o sistema imunológico tende a ter menos resistência e maior probabilidade de ficar sensível aos componentes alérgicos do cotidiano. Em geral, os felinos podem apresentar alergias a picada de inseto, produtos químicos, poeira, ácaros, e outros agentes que se espalham pelo ar e pelo chão.

Contudo, a mais frequente é a de origem alimentar. Ela acontece quando o organismo do pet entende que um ou mais ingredientes ingeridos não são adequados e precisam ser combatidos. Essa resposta imunológica excessiva pode ocorrer espontaneamente e em qualquer momento.

Os principais alimentos que os felinos costumam apresentar algum tipo de reação são:

• Carne bovina;
• Cordeiro;
• Frutos do mar;
• Milho;
• Soja;
• Produtos lácteos;
• Glúten de trigo.

Entretanto, outros aditivos e substância de comidas industrializadas, como corantes e conservantes, também podem dar origem a reações alérgicas. Por isso a importância das consultas ao veterinário, que saberá identificar com precisão qual o tipo de alergia daquele felino.

Outra curiosidade é que as alergias podem ser sazonais, como a alergia ao pólen, mais comum durante a primavera, ou apenas quando em contato com o componente alérgeno. Também podem se apresentar de forma frequente, ao serem associadas com a dermatite, uma doença genética que desencadeia alergias.

Sinais de alergia felina

A alergia em gatos apresenta alguns sinais que podem variar de acordo com o tipo, mas no geral, os peludos costumam apresentar reações como:

• Bastante coceira;
• Descamações;
• Vermelhidão;
• Queda de pelo;
• Perda de apetite;
• Perda de peso;
• Urticária;
• Diarreia;
• Vômito.

Vale ressaltar que as reações podem ser imediatas, dentro de poucas horas ou após dias. Além disso, o felino pode apresentá-las em qualquer fase da vida, mesmo que já tenha tido contato anterior aos componentes ou substancias alérgicas.

Tipos de alergias

Além da alergia alimentar já citada, outros tipos de alergias podem se apresentar frequentes nos felinos. São elas:

Alergia a pulgas

Quando o felino é picado por pulgas, a saliva que entra em contato com o corpo do pet pode causar uma reação alérgica, provocando coceira e incômodo.

Alergia ambiental

Os felinos podem desenvolver alergias contra diversos alergênicos ambientais, como o pólen, ácaro e o pó doméstico.

Dermatite

A dermatite é uma doença que desencadeia alergias a diversos fatores, sendo eles ambientais, alimentares e até mesmo emocionais, como o estresse. Por se tratar de uma condição crônica, os pets precisam de tratamento e atenção especial.

Diagnóstico de alergia em gatos

O diagnóstico da alergia nos peludos é feito em algumas etapas, e o médico-veterinário deve contar com a ajuda do tutor para o sucesso nesse momento.

Como prevenir alergia em gatos

A prevenção da alergia felina deve ser primordial para evitar o surgimento dessa condição e sua recorrência.

Além de manter o calendário de vacinas e vermifugação sempre em dia, para auxiliar na imunidade e anticorpos, os tutores devem se atentar a alguns cuidados que podem ajudar no processo.

Manter a higienização do ambiente é parte fundamental desse processo, além dos métodos tradicionais, como o uso de coleiras antipulgas, por exemplo.

Já os gatinhos com alergias alimentares devem ser condicionados a uma alimentação saudável e equilibrada. Para isso, os tutores podem optar pela ração hipoalergênica, produto elaborado especialmente para os bichanos com esse problema.

Nos dias de chuva, redobre a atenção para evitar que seu amigo fique molhado. A umidade pode ser a porta de entrada para o surgimento de fungos.

Mas, se o gatinho está com alergias devido a fatores emocionais, tente investir em alternativas que auxiliem na promoção do bem-estar felino, como o FELIWAY e enriquecimento ambiental.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as alergias em gatos, que tal agendar uma consulta para avaliar as condições do seu melhor amigo de quatro patas? Conte conosco para oferecer o melhor tratamento que ele merece!

O mês de abril traz consigo a cor laranja, iniciativa criada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais (ASPCA), em prol da conscientização e prevenção de maus tratos contra animais, sejam eles domésticos ou selvagens, grandes ou pequenos.

Para se ter ideia da seriedade do problema, um levantamento do Instituto Pet Brasil (IBP), realizado junto a 400 ONG’s de todo o país que trabalham no acolhimento de cães e gatos, mostrou que o Brasil possui quase 185 mil pets abandonados ou resgatados após maus-tratos, sob a tutela de organizações não governamentais (ONGs) e grupos de protetores. Desse total, 96% são cães e 4% são gatos.

Contudo, além deste grupo, os números são ainda mais assustadores, quando considerada todas as espécies, como cavalos, lagartos, hamsters, coelhos, entre outros.

Segundo a Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (Depa) da Secretaria da Segurança Pública, as denúncias de maus-tratos a animais aumentaram 15,60% somente entre 2020 e 2021, de 13.887 para 16.042 casos.

Por isso, além de conscientizar a população de que os animais precisam de carinho e amor, é necessário compreender os cuidados necessários ao decidir adotar um bichinho.

Como cuidar de um pet com responsabilidade?

A campanha Abril Laranja, nos mostra a importância do cuidado, da responsabilidade e da capacidade de se ter empatia, compaixão e entendimento por outro ser vivo.

Este princípio, também conhecido como senciência, é um conceito capaz de avaliar e mensurar a qualidade de vida desses bichinhos, através das 5 liberdades do bem-estar animal. São elas:

A liberdade de fome e sede.

O primeiro requisito exigido para que um pet seja considerado feliz e saudável é ter a liberdade nutricional. Ou seja, garantir o acesso a comida e água na quantidade, qualidade e frequência ideais.

A liberdade de dor e desconforto

Para que um pet tenha qualidade de vida, é necessário proporcionar os cuidados que fazem parte da sua saúde de forma integrada, como a prevenção, diagnóstico, tratamento, vacinas, controle de parasitas e doenças.

A liberdade de expressar o comportamento natural

Neste requisito, é fundamental promover o comportamento natural do pet, de acordo com a sua espécie, bem como estimular através do enriquecimento ambiental e outras técnicas, ações que beneficiem a natureza, instinto e bem-estar.

A liberdade de medo e estresse

Não é só a saúde física que deve ser considerada, mas a mental e emocional também. É primordial que o pet viva em um ambiente de calma e tranquilidade, sem castigos e punições.

A liberdade da crueldade, abuso e maus-tratos

No Brasil, todo ato que provoque dor ou sofrimento desnecessários aos animais é considerado crime e deve ser combatido. Alguns exemplos englobam:

• Abandono;
• Trabalho excessivo;
• Falta de água e comida de forma regular;
• Permanência em locais pequenos, insalubres ou sem abrigo de sol, chuva e frio;
• Ferimentos, mutilações e envenenamentos;
• Permanência do animal em correntes;
• Privação de assistência veterinária quando necessário.

Ou seja, o conceito do bem-estar animal engloba todas as condições que promovam a sua saúde e felicidade, o contrário pode e deve ser combatido.

Como apoiar a causa?

Como cidadãos, todos nós devemos combater qualquer ato de violência contra animais. No Brasil, já existem leis que os protegem e garantem a penalização para quem comete esses tipos de crueldade. A pena pode chegar a até cinco anos de prisão, multas, e inclusão do nome do infrator no registro de antecedentes criminais.

Se você presenciou maus-tratos ou identificou que existem animais em situação de vulnerabilidade, denuncie.

Para isso, basta recorrer a qualquer órgão público, como Ministério Público, Ibama ou delegacias de polícia da sua região.

Assim, será possível evitar que mais um bichinho entre para as estatísticas e contribuir para a diminuição e o combate de maus-tratos.

É nosso dever amar, cuidar e proteger. Toda vida importa!