O inverno está chegando e, junto com ele, muitos tutores se preocupam em como aquecer os seus felinos nessa época do ano.

Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, os gatos sentem frio, sim! Somente a pelagem não é suficiente para ele conseguir se manter quentinho nos dias mais gelados.

Por isso, hoje preparamos algumas dicas para os tutores de primeira viagem que passarão o primeiro inverno com seu peludo. Confira abaixo!

Gatos sentem frio?

Sim, gatos sentem frio! Acredita-se que os felinos domésticos tenham origem dos desertos e regiões com clima seco. Dessa maneira, estão mais acostumados às altas temperaturas.

Portanto, quando o inverno chega é comum que eles tenham mais dificuldade em se adaptar com as temperaturas baixas, o que pode deixá-los mais suscetíveis a doenças e problemas de saúde, se não tomados os cuidados necessários.

Doenças mais comuns em gatos no inverno

As doenças que aparecem nos bichanos em épocas mais frias são causadas, geralmente, pela baixa da imunidade, deixando-os sujeitos ao ataque de um conjunto de vírus e bactérias. As mais comuns são:

Rinotraqueíte felina

Também conhecida popularmente como gripe felina – já que apresenta sintomas semelhantes a um resfriado em humanos – é uma doença do trato respiratório superior de felinos, que ocorre através do vírus herpesvirus felino 1.

É transmitida pelo contato direto de um bichano doente com um saudável, através de fluídos como saliva, corrimento nasal ou ocular, bem como ao compartilhar comedouros, bebedouros e caminhas, podendo causar muito incômodo para o peludo. Nesse caso, é necessário que o tutor fique atento aos sinais de:

• Espirros;
• Secreção nasal;
• Conjuntivite;
• Falta de apetite;
• Apatia;
• Febre.

Pneumonia

Os sintomas da pneumonia em gatos podem ser similares com os da rinotraqueíte, mas, em geral, são mais intensos e perigosos.

Em casos mais graves, o felino pode ter que ficar internado para o tratamento adequado. Por isso, é importante prestar atenção em qualquer mudança de comportamento, como:

• Cansaço;
• Tosse;
• Perda de peso;
• Secreção nasal;
• Respiração ofegante.

Dores articulares

As contrações musculares que servem para aquecer o corpo do seu felino são intensificadas por eles no inverno, o que acaba, muitas vezes, sobrecarregando as articulações e causando dores.

Neste contexto, é preciso se atentar aos sinais para evitar que este problema se prolongue e não comprometa a saúde do bichano, como:

• Perda de apetite habitual;
• Rigidez nas articulações;
• Limitação nos movimentos que antes eram habituais.

Bronquite ou asma felina

Esta patologia é uma inflamação nas vias aéreas que atinge boa parte dos felinos, especialmente nos dias frios e se destaca como um dos problemas mais comuns em gatos nesta época do ano. Os sinais são:

• Tosse;
• Perda de peso;
• Apatia;
• Dificuldade de respirar;
• Perda de apetite.

Dicas para cuidar dos gatos no inverno

1. Preste atenção na higiene

A primeira dica e a mais simples de identificar se seu felino pode estar com algum problema é prestando atenção na higiene.

Os gatos são muito cuidadosos neste quesito e, um sinal que algo pode estar errado, é quando eles aparecem com a pelagem suja.

2. Invista em dormitórios adequados

É essencial garantir que seu peludo tenha um local protegido do vento e da chuva
para ficar mais aquecido nos dias mais frios.

O ideal é mantê-lo dentro de casa e fornecer uma caminha confortável, se possível, disponibilizar uma manta ou cobertor para ajudar a aquecê-lo.

Atualmente, existem no mercado opções de camas próprias para gatos, como os modelos de pelúcia, por exemplo. Eles adoram!

3. Realize acompanhamento veterinário

Nem sempre conseguimos identificar se nossos filhos de 4 patas estão com algum problema ou doença nos dias mais frios, mesmo tomando todos os cuidados, afinal, os bichanos não costumam dar sinais claros de que algo não vai bem.

Por isso, o acompanhamento do seu felino junto ao veterinário vai garantir que ele esteja 100% saudável em todas as estações.

Como saber se meu gato está com frio?

Se você observa o seu bichano, provavelmente já notou que há dias em que ele pode se comportar de maneira diferente do habitual. No inverno não é diferente. Para identificar se ele está com frio, verifique se:

• Os pelos ficam mais arrepiados;

• Ele fica mais encolhido;

• Ele procura ficar perto dos tutores;

• Passa mais tempo embaixo de cobertas ou próximo ao motor de eletrodomésticos;

• Ele fica exposto ao sol;

• As orelhas, patas e focinhos estão mais gelados do que o normal.

Não se esqueça de proporcionar um ambiente sempre aquecido e observar o comportamento do seu felino nos dias mais frios a fim de evitar outros problemas e doenças mais graves.

Se você ainda não levou seu bichano ao veterinário, aproveite esta época do ano e providencie um checkup para garantir a saúde e bem-estar do seu felino!

Diferente dos cães, os gatos costumam ser discretos ao demonstrar carinho.

Porém, até mesmo quando o assunto é a própria saúde, é preciso muita atenção dos tutores, pois dependendo da doença e do espaço de tempo entre as consultas ao veterinário, o problema pode ser silencioso e passar despercebido, ocasionando consequências mais graves.

Os felinos possuem comportamentos e necessidades diferentes de outros pets e, portanto, requerem um atendimento especializado e visitas periódicas ao veterinário.

Confira o post de hoje e conheça as vantagens de fazer acompanhamento veterinário do seu felino!

Atendimento personalizado

Diferente do que se pensa, os gatos possuem um grande vínculo com seu lar e, por isso, quando estão em um ambiente desconhecido, principalmente em uma clínica veterinária, é fundamental fazê-lo se sentir seguro e confortável.

O primeiro contato com o felino deve ser feito por um profissional especializado em gatos, que conheça as principais características, fisiologias e comportamentos do gato e saiba lidar da melhor forma até ele se adaptar ao ambiente.

Aqui na Katzen por exemplo, deixamos os gatinhos muito à vontade para passear pela clínica e conhecer os ambientes. Eles adoram ficar fora da gaiola e se sentir em casa!

Equipe preparada para atender todos os casos

Gatos agem de maneira instintiva ao disfarçar suas sensações para parecerem mais fortes. Por isso, muitas vezes não percebemos quando estão machucados ou sentindo dores.

Ao fazer o acompanhamento do seu felino no veterinário, você terá uma equipe preparada que saberá diagnosticar todos os sinais e, na linguagem não verbal do gato, para compreender o que eles querem “dizer”.

Além disso, ao lidar com o felino e suas peculiaridades, os profissionais saberão conduzir os tratamentos adequados para cada caso, sempre de acordo com as necessidades individuais.

Vacinas em dia e prevenção de doenças

Criar uma rotina preventiva para o seu felino é fundamental para mantê-lo protegido contra doenças importantes, como as verminoses, doenças gastrointestinais e toxoplasmose.

E um dos protocolos para proteger seu felino, principalmente contra as perigosas zoonoses (doenças que podem passar do bichano para os tutores), são as vacinas.

Afinal, mesmo quando não há evidência de doenças, a atualização de vacinas é extremamente necessária para a prevenção das mesmas.

É importante seguir um calendário de vacinação, que resume todas as dosagens que o gato deve tomar. Porém, o pet precisará tomar reforços anuais de algumas vacinas.

Por isso, a vantagem em fazer o acompanhamento veterinário, é que os profissionais estarão sempre atentos aos medicamentos e à saúde do seu bichano, reforçando as doses já aplicadas e realizando checkups preventivos.

Saúde, bem-estar e longevidade do Gato

A principal vantagem em fazer um acompanhamento veterinário do seu bichano é, sem dúvidas, preservar a saúde, o bem-estar e a longevidade dele!

Mas além disso, você tem a oportunidade de sempre tirar dúvidas e informações sobre os cuidados com o seu companheiro.

Segundo estudos realizados, 84% dos tutores de gatos consideram os veterinários a principal fonte de informação.

Com isso, todos ganham. Os tutores têm mais conhecimento sobre seu pet e suas necessidades e, por outro lado, o felino ganha mais qualidade de vida.

Por isso, lembre-se que a saúde do seu gato é a maior vantagem ao fazer acompanhamento periódico veterinário, que proporcionará o bem-estar para toda a família.

Saiba mais sobre o atendimento da Clínica Veterinária Katzen

Se seu felino precisa de atendimento veterinário ou se você quer tirar alguma dúvida, entre em contato!

Estamos sempre prontos para receber e cuidar do seu companheiro de 4 patas!

Com o aumento da expectativa de vida dos pets, o número crescente de casos de doenças renais é uma realidade, principalmente associada aos gatos, pelo fato do baixo consumo de água, típico dos felinos domésticos.

Os rins são responsáveis por filtrar o sangue, eliminar substâncias tóxicas do organismo e realizar a manutenção do equilíbrio de seus nutrientes.

Quando não acontece o processo natural do órgão em desempenhar suas funções essenciais, pode ocorrer a insuficiência renal, que é tão perigosa para os pets, já que pode ser fatal.

Por isso, como forma de alerta e conscientização, selecionamos as dicas mais importantes para evitar que o seu felino não contraia esta doença. Confira abaixo!

O que é doença renal em pets?

A doença renal em pets surge quando há incapacidade de os rins trabalharem de forma eficiente para desempenharem sua função principal que é a filtração e eliminação de substancias tóxicas do sangue, onde os filtros (néfrons) responsáveis por eliminar as substâncias nocivas à saúde começam a apresentar problemas.

É uma das doenças mais comuns nos felinos, acometendo com maior incidência os gatos idosos. Nos bichanos jovens, a origem é geralmente congênita ou genética e algumas raças possuem predisposições específicas.

Além disso, a doença renal é irreversível, ou seja, não tem cura. Contudo, com a identificação e tratamento adequado, há chances de estabilizar o problema, dando melhor qualidade de vida aos felinos.

Fases da doença renal

A doença pode se manifestar de duas formas: crônica ou aguda, sendo que cada uma delas possui características específicas.

Doença renal aguda:

A fase aguda da doença pode ser ocasionada por algum tipo de intoxicação ou uma série de processos infecciosos e inflamatórios que lesionam os rins.

Como exemplo, podemos citar a exposição às toxinas e o uso equivocado e sem acompanhamento veterinário de alguns medicamentos.

A boa notícia é que na forma aguda, a doença pode ser revertida se tratada precocemente. Porém, se não é percebida à tempo, ela pode evoluir para a forma crônica.

Doença renal crônica:

Mais comum nos gatos que se encontram na idade adulta, devendo receber atenção redobrada nesta fase da vida, a doença renal crônica é a forma mais grave da doença, causada pelas lesões nos rins que não podem ser tratadas.

Acredita-se que, nestes casos, fatores hereditários sejam responsáveis e também pode estar relacionada ao processo natural de envelhecimento dos felinos.

Infelizmente, a doença renal crônica não tem cura, como explica a veterinária responsável pela Clínica Katzen, Patricia Ochi:

“Quando eles vão perdendo a função do órgão, acabam aparecendo outros problemas, como perda de eletrólitos, ocorrendo um desequilíbrio no organismo. A doença renal na fase crônica não tem mais reversão, porém é um quadro progressivo e precisamos entrar com medidas para retardar esse processo de regeneração, dando mais qualidade de vida aos felinos”.

Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

A doença renal costuma ser silenciosa, principalmente no início e, geralmente, é identificada quando já se tem a perda de 75% da função renal, pois é só nesse estágio que os sintomas costumam aparecer.
Por isso, é essencial fazer o acompanhamento periódico ao veterinário e contar com profissionais altamente qualificados como forma de prevenção e para identificar a doença de maneira mais precoce possível.

Os principais sintomas das doenças renais nos felinos são a perda de apetite, emagrecimento, vômitos e diarreia, aumento da quantidade ingerida de água, aumento do volume de urina e de cor mais clara que o normal, má condição de pelagem e infecções urinárias recorrentes.

“Ele veio em consulta e a principal queixa de seu tutor foi o emagrecimento e a incidência de vômitos com frequência. Constatamos rins policísticos a partir de uma triagem e exames clínicos. Fizemos ultrassom e identificamos vários cistos, sendo que o rim direito estava com aumento de volume. Decidimos acompanhar e vimos que os cistos acabaram comprometendo o órgão. Os rins policísticos tem um fundo hereditário”

explica a Dra. Patrícia Ochi.

O tratamento ideal para as doenças renais é atuar na prevenção, com práticas que auxiliem a saúde e qualidade de vida do seu bichano.

Além de realizar checkups periódicos e sempre manter a atenção caso seu felino apresente qualquer comportamento diferente do habitual.

“O tratamento sugerido ao Brad Pit foi o suporte, com fluidoterapia e acompanhamento com exame de sangue semanal, além dos exames de imagem. Também fazemos soro subcutâneo, para evitar a desidratação e ração específica para evitar que o quadro evolua. Tem alguns pacientes que precisam de suporte na internação, o Brad Pitt chegou a ficar internado conosco, mas hoje está em casa fazendo soro subcutâneo. A evolução dele tem sido positiva e melhorado a qualidade de vida”,

afirma Dra. Patrícia Ochi.

Como prevenir doenças renais nos felinos?

A melhor forma de prevenir doenças renais nos felinos é fazer acompanhamento periódico ao veterinário. Com esse cuidado básico é possível identificar os sintomas logo no início da doença.

Especialmente em felinos acima de 5 anos, é essencial redobrar às visitas ao veterinário, além de manter uma alimentação equilibrada e estimular o consumo de água regularmente, como aumentar a frequência das trocas de potes de água, mantendo-a sempre fresca ou investir em fontes específicas para gatos e apostar em alimentos úmidos.

Vale lembrar que os tutores não devem medicar seus gatos sem orientação profissional, pois isso pode colocar a vida dele em risco. Procure sempre acompanhamento profissional!

E para garantir a melhor assistência nos momentos mais delicados e garantir que seu bichano viva tranquilo e saudável por toda a vida, invista em uma clínica veterinária de confiança que possa fornecer o suporte ideal para as necessidades do seu pet!

A Toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii (T. gondii) e pode ser transmitida aos seres humanos através das fezes de alguns animais, na água ou em carnes mal cozidas, contaminados pelo agente transmissor.

Estima-se que no Brasil, uma em cada três pessoas tem Toxoplasmose.

Entretanto, a doença não atinge apenas os humanos, podendo afetar principalmente os felinos. Existem estudos que mostram a predominância de 35,9% para toxoplasmose em gatos no Brasil, sendo que a ocorrência é mais comum entre os gatos jovens e imunodeprimidos.

Por isso, preparamos algumas dicas para te ajudar a identificar e prevenir a contaminação e proliferação desta zoonose aos nossos bichanos!        

Como ocorre a transmissão da Toxoplasmose:

O gato é o único hospedeiro definitivo do parasita, ou seja, ele contrai a infecção ao comer carnes cruas, ratos ou pássaros contaminados e libera o vírus no meio ambiente através das fezes.

Já nos humanos, a transmissão pode ocorrer por meio da ingestão dos micro-organismos por meio de qualquer material, alimento ou líquido contaminado por fezes dos gatos infectados.

Também é possível contrair a doença através da ingestão de carne crua infectada, especialmente de porco e carneiro ou na gravidez quando a mãe está com o protozoário e passa para o feto.    

Outro fator importante que vale destacar, é que o parasita pode levar algum tempo para se manifestar. O gato infectado pode liberar oocistos durante cerca de 3 semanas após a infecção primária.

Principais sintomas nos felinos

Na maioria dos casos, o gato não apresenta sinais de que contraiu Toxoplasmose e, por isso, se torna mais complexa a identificação da doença. Porém, existem alguns sintomas característicos que o felino pode apresentar após a contaminação:

•Emagrecimento, fraqueza, apatia, febre alta, vômitos e diarreia;

•Falta de apetite;

•Sintomas oculares (secreção, fotofobia, pupila dilatada, entre outros);

•Dificuldade para respirar;

•Convulsões, tremores, paralisia.

Se identificados qualquer um desses sintomas, a recomendação é procurar um médico veterinário de confiança, que fará os exames necessários.

Diagnóstico e tratamento

Em geral, o protozoário não causa a doença no gato, porém pode desencadear alguns males em função dela, como por exemplo hepatite e pneumonia.

Por isso, é essencial que a Toxoplasmose nos felinos seja identificada e tratada corretamente de acordo com a orientação do médico veterinário, prevenindo não só a proliferação da doença, mas também a saúde do gato!

O diagnóstico é feito, normalmente, com uma amostra sanguínea ou por meio da avaliação sorológica com titulação (teste semi-quantitativo onde é determinada a concentração de anticorpos presente no soro/plasma).

É importante salientar que para os gatos que desenvolvem sinais clínicos, a doença pode ser fatal, principalmente se o diagnóstico for feito de maneira incorreta ou receber tratamentos inadequados, como os imunossupressores.

Geralmente, o tratamento é realizado pela combinação de remédios, com o objetivo de reduzir a quantidade de oocistos eliminados nas fezes e controlar os sinais clínicos, uma vez que a doença não tem cura.

Prevenção da Toxoplasmose nos felinos

A principal maneira de evitar que seu felino contraia a Toxoplasmose, é por meio da higiene adequada e cuidados que o protejam de ter contato com outros gatos, principalmente os de rua.

As principais dicas são:

• Use luvas e máscaras durante a limpeza da caixa de areia e lave bem as mãos após o processo;
  
  
• Evite fornecer produtos animais crus ou mal cozidos ao seu felino;
  
  
• Evite o acesso do seu gato às ruas;
  
  
• Alimente seu gato com ração ou outros produtos de qualidade;
  
  
• Leve seu gato regularmente ao médico veterinário.

Atuar na prevenção contra a Toxoplasmose é a maneira mais efetiva de evitar que o seu felino não contraia a doença e prolifere para outros animais e seres humanos, além de garantir a longevidade do seu bichano!

Caso precise de cuidados, marque uma consulta.

Você já deve ter se deparado em algum momento com notícias, vídeos ou imagens chocantes que circulam pela internet, de pessoas maltratando animais, principalmente quando se trata de cães e gatos, hoje sendo as principais vítimas desse tipo de crime.
Acontece que essa é uma realidade mundial e não ocorre só na internet, mas também no mundo real.
De acordo com a Depa (Delegacia Eletrônica de Proteção Animal), os registros de maus-tratos aos pets cresceram 26,5% em 2020, apenas no estado de São Paulo.
Pensando nisso, a campanha Abril Laranja, que foi fundada em 2006 nos Estados Unidos pela ASPCA (Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade Contra os Animais), tem o objetivo de reforçar a prevenção e o combate aos maus-tratos em animais. No decorrer dos anos, a iniciativa se espalhou pelo mundo, chegando também ao Brasil.
Infelizmente, os maus-tratos contra animais não é algo novo. A primeira legislação aprovada acerca deste tema foi na Irlanda, em 1635, a qual proibia arrancar os pelos de ovelhas e amarrar arados nos rabos dos cavalos.
No nosso país, o reconhecimento da proibição de maus-tratos contra animais teve início em 1934, pelo Decreto Lei n° 24.645, que tornava contravenção os atos de maus-tratos aos animais.

O que a legislação diz sobre maus-tratos?

A principal legislação que protege os animais hoje é a Lei Federal 9.605/98, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais. De acordo com o Art. 32 que diz:
“Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” é crime.
A Lei prevê atualmente pena de reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda para prática de abuso e maus tratos quando se tratar de cães e gatos. Para outros animais, a pena é de detenção de três meses a um ano.
Caso o crime resulte na morte do pet, a pena pode ser aumentada em até 1/3.
Infelizmente, como a pena é baixa, possibilita, para quem não tem antecedentes criminais, a substituição da pena restritiva pela prestação de serviços à comunidade, ou pagamento de cestas básicas.

Como identificar maus-tratos?

É importante destacar que os “maus-tratos” vão além da violência física. Muitos peludos vivem em péssimas condições de higiene, além dos inúmeros casos de tortura e abusos pelos seus tutores.
Até mesmo aspectos na maneira como o animal é preso, desprotegido contra sol, chuva e frio, ou se é submetido a tarefas exaustivas e a exposição a situações que possam causar pânico ou estresse, também é considerado maus-tratos.
Diante deste cenário, as ONGs têm aproveitado cada vez mais esta campanha para sensibilizar e promover ações de conscientização à população, em especial, temas sobre adoções responsáveis, uma vez que muitos desses animais maltratados e recolhidos por ONGs posteriormente, tendem a ter um comportamento pouco sociável durante determinado tempo até conseguir se adaptar ao novo lar.

Como adotar um animal de forma responsável?

Simples. Entendendo que ele será um novo integrante da família, com necessidades diferentes. Será necessário ter tempo para ele e fazer investimentos financeiros para os cuidados com a saúde, alimentação e a higiene.
Além disso, é necessário ter consciência de que os animais vivem por longos anos e que existe uma fase de adaptação a qual o novo tutor deverá se dedicar para que o pet se sinta confortável e seguro.
O principal objetivo da adoção consciente é evitar devoluções aos abrigos, casos que deixam muitos animais depressivos e que podem afetar a qualidade de vida durante muito tempo.
Por isso, é preciso um momento de reflexão dos motivos que levam às pessoas a adotar. Muitas consideram somente os pontos positivos, porém existem obrigações com a ‘criação’ do novo pet, bem como a educação, garantindo que eles sejam ensinados e tratados com respeito.

Como denunciar

Se você presenciou ou desconfia de maus-tratos, pode denunciar por meio da Delegacia Eletrônica de Proteção Animal (DEPA), pelo Ministério Público ou em caso de animais silvestres, ao IBAMA (0800 61 8080), que encaminharão às delegacias competentes mais próximas.
Caso seja um flagrante, é possível acionar a Polícia Militar (190) e solicitar uma viatura no local. A denúncia pode ser feita também para a Polícia Ambiental.
Todos os casos denunciados passam por um processo de avaliação de provas e perícias para que se chegue a uma conclusão.
A partir dessa avaliação, se confirmado o crime, quem o comete será penalizado a detenção de direitos.

Faça a sua parte

Prevenir a crueldade contra os animais significa combater este tipo de crime denunciando e promovendo ações conscientes junto à comunidade para preservar o bem-estar animal.
Os animais são inocentes e não sabem como se defender. Então, o nosso papel como sociedade é amar, cuidar e protegê-los sempre! Lembre-se de que, após a adoção, é sempre importante fazer a avaliação do seu gato com um veterinário de confiança, que vai te orientar sobre os próximos passos, como a vacinação, por exemplo.

Todo tutor de gato já deve ter ouvido falar em castração. Seja por sugestão do veterinário ou em campanhas realizadas nas mais diversas redes de mídias, afinal, esse procedimento cirúrgico é amplamente divulgado.

A decisão de castrar um gato não é fácil, porém, é necessária e considerada também um ato de amor, pois previne doenças e evita gravidez inesperada, sendo a melhor maneira para controlar a população de felinos, principalmente os abandonados.

No entanto, com a popularização do termo, também surgiram inúmeros boatos sobre a cirurgia. E apostamos que você já teve acesso às informações desencontradas sobre esse procedimento, não é mesmo?

Pensando nisso, com o objetivo de esclarecer as principais dúvidas e eliminar boatos, separamos alguns mitos e verdades para você.

1. Castração deixa o seu gatinho mais caseiro

Verdade!

Os felinos castrados ficam mais calmos e menos agitados, evitando possíveis riscos de fuga. Sendo que depois da cirurgia, eles ficam com menos interesse pela rua.

2. É crueldade

Mito!

Muito pelo contrário. A castração é uma medida que garante a qualidade de vida do próprio gato.

3. O gato para de fazer xixi pela casa

Verdade!

Sabe aquele xixi espalhado por toda a casa? Então, você não verá mais após a cirurgia de castração. E isso ocorre porque o gato macho perde a necessidade de demarcar todo o território. Já a vantagem do procedimento nas fêmeas, nesse caso, é de que não haverá mais sangramento pela casa durante o cio.

4. Castração engorda

Mito!

O que pode acontecer é que o gato se movimenta menos, pois irá fugir menos também, e engordar. Aí, a necessidade de uma boa conversa com o veterinário de confiança para dicas de alimentação correta e atividades.

5. Reduz riscos de câncer

Verdade!

Tanto que as fêmeas castradas antes do primeiro cio têm menor risco de sofrer com tumores de mama. Já nos machos, a castração diminui a possibilidade de desenvolver câncer de próstata.

6. Fêmeas devem ter pelo menos uma cria

Mito!

Um boato equivocado. Tanto que no item acima é indicado a castração antes até mesmo do primeiro cio.

E agora, você ainda tem dúvidas sobre o assunto? Deixe nos comentários ou nos envie uma mensagem para (12) 3922-2879.

Esperamos você!

Vermes são problemas recorrentes em gatos. Veja como evitá-los.

Para proteger contra doenças infecciosas e preservá-los contra os agentes circulantes dessas doenças.

A vacinação previne e permite que o gato mantenha a sua saúde em equilíbrio por muito mais tempo, proporcionando uma vida mais saudável.

Vacinar o seu felino é um gesto de amor!

Importância da vacinação em felinos

Eles amam caçar, brincar, arranhar, dormir e muito mais. E para que tudo isso seja feito em segurança é importante vacinar o gato para que ele continue com esses hábitos saudáveis de maneira independente.

Felinos que costumam ter acesso à rua podem ter uma vida social bem agitada e entrar em contato com um grande número de outros animais. Isso aumenta as chances de contrair doença e de transmitir vírus e bactérias para os humanos, conhecidas como zoonoses. Por isso, as vacinas são extremamente essenciais.

O fato é que não faltam motivos para manter a carteirinha de vacinação do bichano em dia, não é mesmo?

Quando iniciar a vacinação em gatos?

O ideal é aplicar as doses no tempo correto. As primeiras vacinas devem ser realizadas entre seis e oito semanas, quando o felino já está mais maduro e pode desenvolver anticorpos de maneira mais eficaz.

Lembrando que antes dessa fase, eles têm os anticorpos da mãe, que são passados pela placenta.

A primeira vacina

Polivalente. E como o nome já diz, protege o seu gato de diversas enfermidades, sendo imprescindível na vida do seu amiguinho.

É importante explicar que existem 3 versões do mesmo produto, que são:

• V3, V4 e V5

A diferença está na formulação, ou seja, o número indica quantos antígenos a vacina tem.

• A V3 também é conhecida como vacina tríplice, protegendo contra a panleucopenia, a calicivirose e a rinotraqueíte.
• A V4 protege contra as doenças acima e também contra a clamidiose.
• Já a V5, vacina quíntupla felina, protege contra todas as doenças acima, além da leucemia felina.

Já o número de doses varia de acordo com a idade do pet.

Antirrábica

Outra vacina que não pode faltar na carteirinha do seu gato é a antirrábica. Normalmente, ela é aplicada quando o pet está com 12 semanas de vida ou após a última dose da polivalente.

Apesar de ser rara entre pets, a raiva é uma doença grave e, quando contraída, a chance de morrer é bastante alta, pois a taxa de mortalidade é de quase 100%. Além, claro, de proteger toda a família contra a doença, que é uma zoonose, quando pode contaminar humanos.

Lembrando: mesmo estando erradicada no Brasil, campanhas de vacinação são importantes para controlar e evitar a sua volta. Por isso, mantenha a carteirinha de vacinação em dia.

Outras vacinas

Já dissemos quais são as principais vacinas para gatos: polivalente e antirrábica. No entanto, alguns bichanos podem precisar de outras vacinas, dependendo do comportamento e do local onde vivem.

Por exemplo, gatos que acessam a rua são muito mais suscetíveis à contaminação de doenças. Ou quando o tutor viaja e leva o felino junto. Nesse caso, é importante consultar medidas necessárias, pois alguns locais exigem outras vacinas e os protocolos são diferentes.

Calendário

Vacina para gatos é extremamente importante. É assunto sério!

E quem pode te ajudar é o veterinário, que vai organizar todo um calendário para o seu amigo peludo.

É preciso ficar atento às doses de reforço, que garantem a eficácia das aplicações. Quando existem anticorpos no organismo, a resposta, no caso de uma infecção, é muito mais rápida, podendo salvar o seu gato de possíveis doenças e até da morte.

Procure um veterinário de confiança que atenda às suas necessidades e às do felino também. Aqui, na KATZEN, você encontra tudo isso e muito mais. Uma clínica feita exclusivamente para atender pacientes felinos com profissionalismo, amor, atenção e muito cuidado.

Entre em contato conosco!

A Peritonite Infecciosa Felina, também conhecida como PIF, é uma doença viral que pode ser fatal para os felinos, sendo uma das principais causas de mortes infecciosa em gatos, podendo acometer em todas as idades.

Quando sofre mutação, o vírus consegue sair do intestino e se espalhar pelo organismo, causando inflamações em todos os sistemas em que ele chega.

Os sintomas mais comuns são:

• Febre;
• Perda de peso;
• Diarreia.

Sendo que a doença também pode causar insuficiência hepática e renal, desorientação, vômitos e infecções oculares.

Quer saber mais? Continue a leitura com a gente.

PIF – Peritonite Infecciosa Felina

Infelizmente, é uma doença que representa um grande problema para os felinos e seus tutores. Os mais acometidos são os gatos de até dois anos com sistema imunológico comprometido e os mais idosos. Porém, isso não quer dizer que felinos de outras idades não possam ficar contaminados.

Existem até casos em que o gato contrai o vírus e o próprio sistema imune elimina como se nada tivesse acontecido. Muito parecido com o que acontece em humanos com relação a gripe, virose e Covid-19.

É importante ressaltar que cerca de 40% a 90% dos felinos podem testar positivo para o vírus entérico que, inicialmente, não causa a PIF ou problemas graves de saúde. No entanto, em alguns casos relacionados à baixa imunidade, esse vírus pode passar por uma mutação dentro do organismo, se tornando o causador da PIF.

Mutado, o vírus ataca as células de defesa do gato, que nada mais são que a linha de frente do organismo para lutar contra infecções, e, por elas estarem no corpo todo, os sinais se tornam sistêmicos.

Sintomas

São duas:

• Efusiva (úmida)
• Não efusiva (seca)

Na prática, a primeira é mais fácil de identificar e diagnosticar, pois o gato sofre com o acúmulo de líquidos nas cavidades torácica e abdominal.

A efusiva tem essa característica porque ataca os vasos sanguíneos, nos quais a circulação não acontece de maneira correta, e esse líquido extravasa para as cavidades.

Os sintomas perceptíveis, nesse caso, são:

• Volume no abdômen
• Barriga inchada
• Dificuldades respiratórias

Já na forma seca, não ocorre o acúmulo de líquidos, no entanto, podem surgir lesões, chamadas de granulomatosas, em todos os órgãos afetados pelo vírus.

Nesse caso, os sintomas não são muito específicos, dificultando o diagnóstico correto. Mas alterações neurológicas são muito presentes, e a uveíte, inflamação nos olhos, é um dos primeiros sinais que chama a atenção.

Lembrando que alguns felinos podem desenvolver as duas variações, em que os sintomas são:

• Febre
• Perda de peso
• Diarreia
• Insuficiência hepática e renal
• Desorientação
• Vômitos
• Infecções oculares

É importante ressaltar que os tutores precisam ficar atentos para alguns sinais, pois mudanças de comportamento também podem ser indicativos de que algo não está bem, como:

• Perda de peso
• Prostração
• Alteração no apetite
• Febre

Tratamento

A medicina veterinária tem avançado cada vez mais para oferecer qualidade de vida e bem-estar aos pacientes. Alguns anos atrás, a PIF era considerada uma sentença de morte.

Graças aos pesquisadores da área, hoje não é mais assim e o diagnóstico deve ser feito por um médico veterinário de confiança e experiente. Se necessário, exames específicos podem ser realizados.

Porém, no Brasil, ainda não está em vigor o licenciamento para medicação, este com ótimos resultados em outros países. Para tirar as dúvidas, procure um veterinário de confiança para que ele realize um tratamento dedicado aos sintomas para oferecer conforto e qualidade de vida ao paciente.

Então, a dica é: fique sempre de olho e caso haja qualquer mudança de comportamento e/ou sintomas aparentes, procure um veterinário urgente.

A frequência do corte das unhas do seu gato depende muito da atividade diária, das brincadeiras e da necessidade de afiá-las sem danificar o mobiliário da casa.

Geralmente, as unhas das patas da frente precisam ser cortadas duas vezes por mês. Já as das patas traseiras, precisam ser aparadas uma vez por mês.

É importante ressaltar que arranhar é, provavelmente, a segunda atividade favorita dos felinos, depois de dormir. Isso porque as garras deles são mecanismos de defesa e uma ferramenta muito prática usada por eles no dia a dia, além de um instrumento de brincadeira.

Lembrando também que o corte das unhas é algo delicado e deve ser feito por um profissional capacitado e com experiência para evitar lesões.

Unha de gato: para que serve?

Assim como os seus ancestrais, os felinos caseiros têm garras nas suas patas que podem ser usadas para três coisas:

• Se proteger
• Ajudar em escaladas
• E se comunicar com outros gatos por meio da demarcação do território pelos arranhões em árvores

Dentro de casa, a única função é marcar o espaço que o felino vive. Por isso, é feito em móveis, e para evitar que isso aconteça, é preciso incentivar o uso de arranhadores, espalhando o produto pelos cômodos.

É fundamental que você não impeça o instinto de arranhar dos gatos, pois tal hábito ajuda a diminuir o estresse.

Tudo é questão de hábito

Você sabia que os felinos não curtem muito que mexam/toquem em suas patas?

Isso mesmo!

É como se fosse uma barreira do instinto animal, afinal, elas são suas principais ferramentas para:

• Brincar
• Escalar
• Caçar e se defender de presas

Porém, um gato que mora no conforto de uma casa precisa ter suas unhas cortadas periodicamente. E isso deve ser feito desde filhote para que ele se acostume com a rotina, evitando estresse e traumas depois de adulto.

Desperte o interesse

Todo o processo do corte das unhas deve ser transformado em brincadeira, de maneira que o gato demonstre curiosidade e interesse por ele.

Portanto, no momento de cortar as unhas:

• Faça pausas
• Acaricie o felino
• Ofereça petiscos e outras recompensas que ele goste

Isso tudo facilita o processo, deixando de ser estressante e difícil.

Cortador de unha ideal

Pode ser do tipo alicate ou guilhotina, de diversos tamanhos.

Bom, a primeira opção, alicate, atua como uma tesoura, na qual a unha é posicionada entre as lâminas. Já na segunda opção, a guilhotina, existe um espaço onde se coloca a unha e a lâmina se move verticalmente para cortá-la.

Importante: nunca use cortador de unhas de humanos ou qualquer tesoura porque podem machucar o gato e ainda não cortar como deveria.

Na dúvida na hora de escolher, peça orientações ao seu veterinário de confiança.

Passo a passo para cortar a unha do felino

• Pegue-o no colo e mantenha-o tranquilo e seguro.
• Conte com a ajuda de outra pessoa para distrair o pet com petiscos e brinquedos.
• Corte apenas as pontas, pois as unhas dos gatos são bastante vascularizadas. Um errinho pode provocar dor e sangramento.
• Finalize com uma lixa de unha para felinos.

Dicas valiosas

• Deixe sempre disponível um arranhador para o seu gato.
• É necessário o uso de um cortador de unhas específico para felinos.
• Acostume o seu gato desde pequeno para evitar estresse e sustos.
• Ao perceber que o felino está muito nervoso, não force. Espere ele se acalmar e tente novamente.
• Jamais grite ou repreenda o gato.
• Sempre que ele permitir, ofereça petiscos.
• O ideal é levar a um veterinário experiente e especializado em felinos.