Obesidade é um problema que afeta não somente humanos, mas também os pets, em especial os gatos, já que diferente dos cães, levam uma vida menos ativa e passam a maior parte do tempo dentro de casa, sem se movimentar.

Contudo, a doença nos peludos é um assunto que precisa ser levado a sério, por comprometer a saúde e ser um ponto de início para o desenvolvimento de outras doenças, como as ortopédicas, cardiorrespiratórias, diabetes, problemas urinários e outras complicações que afetam diretamente sua expectativa de vida.

Por isso, no Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, queremos incentivar a conscientização quanto às formas de prevenção dessa patologia nos bichanos.

Entender sobre o ganho excessivo de peso por gatos em diferentes idades e rotinas, bem como conhecer os cuidados básicos neste sentido, é fundamental para evitar a obesidade e de não comprometer a qualidade de vida do bichano.

Continue a leitura e conheça algumas atitudes que os tutores podem tomar para evitar a obesidade felina e os problemas que acompanham a doença.

Como ocorre a obesidade felina

A obesidade felina é caracterizada pelo excesso de gordura corporal e resultado de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia. No Brasil e no mundo, estima-se que mais de 40% da população felina esteja acima do peso.

Mas, este índice vai muito além da quantidade de comida que os felinos ingerem. A maneira de preparar o alimento, doenças endócrinas, sedentarismo e envelhecimento também contribuem para o surgimento da doença.

Além disso, a falta de estímulo de exercícios por parte dos tutores pode levar a uma rotina mais preguiçosa. Isso vai aumentando à medida que o gato envelhece, uma vez que há naturalmente uma redução da atividade física e da queda no metabolismo nos felinos idosos.

Outro fator que tem grande influência é a ausência do controle alimentar do bichano e o excesso de petiscos fornecidos ao longo do dia.

Todos esses fatores levam seu companheiro a ter um estilo de vida mais sedentário, contribuindo para o ganho de peso ao longo do tempo.

Como saber se meu felino está obeso?

Agora que você já sabe como ocorre a obesidade em gatos, é importante se atentar aos sinais que podem indicar se seu bichano já está enfrentando esta doença.

A obesidade felina ocorre quando o gatinho possui massa corporal entre 15% e 30% acima do peso esperado. Na prática, isso representa de 3 a 4 kg para fêmeas e 4 e 5 kg para machos.

Mas, para ter certeza que seu amigo de quatro patas está obeso, além de levá-lo a uma clínica veterinária, você pode fazer um teste caseiro, apalpando a região das costelas do bichano. Caso seja difícil ou impossível senti-las, seu felino pode estar acima do peso.

Diante disso, é importante que as precauções com a saúde sejam redobradas.

Como prevenir a obesidade felina

É possível prevenir a obesidade em gatos, desde que exista a conscientização e a mudança do estilo de vida. Para isso, conheça as principais formas de prevenção:

Atividade física

Exercícios físicos regulares são fundamentais para reduzir o estresse, a ansiedade e aumentar o gasto energético do felino.

Por isso, estimule seu gatinho a se mexer, no mínimo meia hora por dia, ao brincar com ele ou levá-lo para passear. Eles adoram ter esse momento com seu tutor!

Alimentação

Priorize escolher alimentos de boa qualidade e, que contenham níveis significativos de proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

É importante ressaltar que a alimentação humana não faz parte da nutrição felina, por possuir ingredientes tóxicos e comprometer o processo digestivo do felino. Por isso, nem mesmo um ‘pedacinho’ deve ser oferecido ao bichano.

Além disso, ofereça porções controladas e crie uma rotina de horários fixos ao disponibilizar o alimento. Essa dica também vale para os petiscos, já que os lanchinhos ou agrados não devem ser oferecidos em excesso para evitar comprometer o equilíbrio nutricional.

Avaliações periódicas

O ideal é realizar checkups com periodicidade e levar o seu felino a uma clínica veterinária especializada em gatos e de confiança.

Assim, o veterinário poderá identificar com eficiência o ganho de peso e recomendar o tratamento adequado, como uma ração específica, exercícios adaptados e outros cuidados especiais, que garantam o peso ideal para os peludos.

Não deixe que seu felino corra o risco de sofrer com esta doença, esteja sempre atento aos sinais e atue na prevenção. Essas ações de cuidado e carinho mostram o quanto os bichanos são importantes para nós!

Você sabia que o câncer de mama não se restringe apenas aos humanos?

Isso mesmo! A doença é uma das que mais atinge cães e gatos, e, assim como para os humanos, a informação sobre as medidas de prevenção é fundamental para combater esse mal.

Nos felinos, a doença está entre os tipos de câncer mais comuns, afetando 90% dos casos de fêmeas não castradas com mais de 10 anos de idade, visto que algumas raças apresentam maior predisposição, como siameses e persas, sendo necessária atenção redobrada.

Além disso, de acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária, cerca de 85% dos tumores diagnosticados são considerados malignos e podem prejudicar a qualidade de vida do bichano.

O uso de anticoncepcionais também pode ter relação ao surgimento de tumores. Outra curiosidade, é que embora a incidência seja maior nas fêmeas, machos também podem desenvolver o câncer de mama.

Por esses motivos, neste Outubro Rosa, queremos conscientizar os tutores trazendo as principais dicas e cuidados para a prevenção deste problema, que pode causar diversos danos à saúde do pet, se não feito o diagnóstico precoce e o tratamento correto.

Como identificar o câncer de mama nos felinos?

Um fator determinante para identificar a doença nos felinos é estar sempre atento aos sintomas que podem indicar o começo de seu desenvolvimento, como:

• Inchaço ou excreções
• Febre
• Tosse
• Mamilos doloridos
• Dificuldade de respiração
• Falta de apetite
• Presença de caroços na região das mamas
• Vômito
• Desânimo.

Os tumores são silenciosos e não apresentam logo de início sintomas físicos, portanto, a observação é essencial.

No entanto, somente o diagnóstico do tutor não é suficiente para confirmar a doença. É preciso levar seu felino para uma clínica veterinária que fará os exames necessários de maneira precisa para confirmar o diagnóstico e indicar o melhor tratamento para o caso.

A boa notícia é que, se o diagnóstico for realizado no estágio inicial, aumentam-se as chances de cura e sobrevivência.

Portanto, quanto antes o tratamento for iniciado, menores as chances do tumor se espalhar para outras mamas ou até outros órgãos.

Prevenção e tratamento do câncer de mama em felinos

A principal forma de prevenção do câncer de mama e de prevenir outras doenças do sistema reprodutor é a castração. O risco da doença pode ser reduzido em 91% com a castração antes dos seis meses de idade e em 86% com a castração antes do primeiro ano de vida do felino.

Contudo, em casos onde a doença seja diagnosticada, pode ser realizada a remoção do tumor ou a retirada total da glândula mamária afetada, também conhecida como mastectomia. Em casos mais avançados, existe a opção de remover toda a cadeia mamária, de acordo com o estágio da doença.

Após a cirurgia, o tratamento pode ser complementado com quimioterapia e radioterapia. A radioterapia é um tratamento local que age na prevenção da recorrência do tumor. Já a quimioterapia é indicada aos gatos que se encontram em estágios mais avançados da doença. No entanto, esse método não causa muitos efeitos colaterais nos bichanos, como nos humanos.

Consulte um médico veterinário

É fundamental priorizar o acompanhamento regular do seu felino por um veterinário especialista. Desta forma, você estará prevenindo doenças e garantindo a longevidade e qualidade de vida do seu amigo de quatro patas.

Por isso, não esqueça de realizar checkups periódicos, deixar as vacinas em dia e castrar seu felino, além de estar atento aos sinais e levá-lo ao veterinário sempre que apresentar qualquer tipo de condição incomum ou mal-estar.

Somente assim, será possível contribuir com a saúde regular do bichano e combater esta doença, diminuindo as estatísticas e estimulando outros tutores a fazerem o mesmo.

Entre em contato e conheça a clínica Katzen!