Raiva felina – Tudo sobre a doença que também afeta os bichanos
Engana-se quem pensa que a raiva seja uma doença exclusiva dos cães. A zoonose pode ser contraída por diferentes pets, inclusive os gatos.
A enfermidade é causada por um vírus da família Rhabdoviridae, do gênero Lyssavirus, que ataca o sistema nervoso, levando à morte em quase todos os casos.
O vírus se multiplica até atingir uma quantidade suficiente para se instalar no cérebro e, portanto, o sistema nervoso central. A partir daí, ele atinge outros órgãos e também as glândulas salivares dos felinos contaminados e pode ser transmitido para outros animais ou a seres humanos.
Com a crescente popularidade dos gatos, principalmente devido ao estilo de vida dos grandes centros urbanos, faz com que a raiva felina mereça maior atenção.
Por isso, é fundamental entender como evitar este problema e conhecer as formas de prevenção e os sintomas em caso de urgência.
Continue com a gente!
Quais são os sintomas da raiva felina?
Os sintomas da raiva felina podem se manifestar com uma semana ou até mesmo lentamente, ou meses após o contato com o vírus. Isso depende do local do corpo onde ocorreu a transmissão.
- Contudo, os sinais mais evidentes que os tutores devem se atentar incluem:
- Irritação
- Febre
- Vômitos
- Cansaço extremo
- Perda da capacidade de resistência física e psíquica
- Agressividade
- Salivação excessiva
- Fotofobia
- Hidrofobia
- Anorexia
No último estágio da doença é possível observar extrema desorientação, que pode levar às crises convulsivas e até mesmo paralisia e morte.
Como prevenir a raiva felina?
A raiva felina é uma doença sem cura e a estimativa de vida de um gato infectado é de 3 a 7 dias após a manifestação dos primeiros sintomas. Por esse motivo, a prevenção é o único remédio para garantir o bem-estar do seu bichano!
Neste sentido, o cuidado mais importante e que deve ser feito anualmente é a vacinação antirrábica, melhor e mais eficaz tratamento preventivo.
Geralmente, é realizada uma dose e o ideal é que seja tomada aos 4 meses de idade, sendo que nos 21 dias seguintes à vacinação é indicado que o bichano não tenha contato com nenhum outro animal, pois este é o período necessário para garantir a imunização.
Busque auxílio médico!
Ao notar qualquer alteração em seu felino, busque um veterinário de confiança imediatamente. Somente um especialista poderá identificar a doença e tomar medidas adequadas, capazes de garantir a segurança do tutor e reduzir o sofrimento do bichano.
Ter um gatinho significa ser responsável pela vida de outro ser vivo e, por isso e sempre que possível, leve o seu pet no veterinário para realizar uma checagem e ter certeza da saúde e bem-estar do seu amigo de 4 patas!